A fórmula “Otimizar” em circulação na mídia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2012v12n1p33

Palavras-chave:

Fórmula, Otimizar, Circulação, Discurso

Resumo

Neste trabalho analisamos como fórmula o sintagma Otimizar, observando a passagem e adequação desse lexema por essas quatro características que compõem uma fórmula, a fim de comprovar seu estatuto formulaico. Não delimitamos um corpus específico nem nos atemos a um período comum em nossa análise, pois nosso interesse está em atestar o uso da fórmula em diferentes discursos, as recorrências, possibilitadas pela publicização midiática em geral que põe em circulação uma quantidade infinita de discursos e de gêneros no âmbito social. Otimizar que em princípio foi utilizada pela matemática e informática com sentido de “tornar ótimo”,  “tornar o melhor possível”, transcende esses campos e assume sentidos diferentes, como “gestionar”, “aproveitar” “maior”, “menor”, “mais rápido”, “mais espaçoso”, “mais eficiente”, “mais veloz”, “fácil”, “alternativo”, referentes emergentes no continuum enunciativo em que se inserem; o uso pragmático de que emergem evidencia diferentes referentes de acordo com o campo em que estão inseridas, o que atesta seu caráter polissêmico e polêmico. Otimizar atende às características de cristalização, inscrição discursiva, referente social e polemicidade e atestando que esse sintagma assumiu posição de fórmula discursiva nos diferentes gêneros explorados, representantes de diversos posicionamentos e campos discursivos emergentes em nossa sociedade.

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Biografia do Autor

Andre William Alves Assis, Universidade Estadual de Maringá

Mestrando em Letras pela UEM-Universidade Estadual de Maringá.

Sonia Aparecida Lopes Benites, Universidade Estadual de Maringá

Doutora em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professora na Universidade Estadual de Maringá.

Referências

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Publicado

01-11-2012

Como Citar

ASSIS, Andre William Alves; BENITES, Sonia Aparecida Lopes. A fórmula “Otimizar” em circulação na mídia. Entretextos, Londrina, v. 12, n. 1, p. 33–47, 2012. DOI: 10.5433/1519-5392.2012v12n1p33. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/11168. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos