O Imaginário no Processo de Criação de Figurinos e Cenografias para Espetáculos Teatrais

Mário Cézar Silva Leite; Ronaldo Henrique Santana; Bruno Luis Soares  Custódio

doi:10.5433/boitata.2023v18.e49707

Autores/as

Mário Cézar Silva Leite Universidade Federal de Mato Grosso
Ronaldo Henrique Santana Universidade Federal do Pará https://orcid.org/0000-0003-0853-2012
Bruno Luis Soares Custódio Universidade Federal de Mato Grosso https://orcid.org/0009-0000-3987-3720

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2023v18.e49707

Palabras clave:

imaginário, figurino, processos criativos, teatro

Resumen

Este artigo trata sobre a relação do imaginário com o processo de criação de figurinos e cenografias para espetáculos teatrais. O imaginário, como conceito fundamental do trabalho, atua como propulsor para gerar ideias e material criativo na construção da parte visual de um espetáculo. Pelas potencialidades observadas, a partir da discussão dos estudos do imaginário, pesquisa bibliográfica que tem como base o texto “A produção imaginária e a formação do sentido estético: Reflexões úteis para uma educação humana” de Angel Pino (2006), decidimos conectar estes elementos com o processo criativo na produção de figurinos e cenografia teatral, e suas interfaces com os estudos do Imaginário que, nesse sentido, subjaz, como parte essencial do processo criativo e suas nuances.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Mário Cézar Silva Leite, Universidade Federal de Mato Grosso

Professor titular da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT-campus Cuiabá), Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), atua em Literatura Brasileira e Crítica Literária, na Graduação em Letras (IL-UFMT) e no Programa de Pós Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea (PPg-ECCO-FCA/UFMT), ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6096-3787 Email: mcsl@terra.com.br

Ronaldo Henrique Santana, Universidade Federal do Pará

Doutor e Pós-doutor em Estudos Interdisciplinares em Cultura Contemporânea, pelo PPg. em Estudos em de Cultura Contemporânea (ECCO-UFMT), professor Adjunto da Faculdade de Etnodiversidade, da Universidade Federal do Pará (UFPA-Campus de Altamira), criador e líder do Grupo de Estudos sobre Natureza, Cultura e Etnosaberes da Amazônia (GENCEA-UFPA/CNPq) e vice-líder do Grupo de Estudos em Cultura e Literatura em Mato Grosso (RG: DICKE) - UFMT/CNPq, ORCID:
https://orcid.org/0000-0003-0853-2012, Email: ronaldobio@ufpa.br

Bruno Luis Soares Custódio, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduado em Design de Moda, pela Unicesumar, e em Teatro, pela Universidade do Estado de Mato Grosso, Mestrando no Programa de Pós-graduação em Estudos de Cultura Contemporânea - ECCO, da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, ORCID: https://orcid.org/0009-0000-3987-3720, Email: brunoluissoares790@gmail.com

Citas

ALVES JUNIOR, D. “Vestido de Noiva”, de Nelson Rodrigues, faz 70 anos e insiste na juventude. VEJA, São Paulo, 2013. Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/coluna/na-plateia/8220-vestido-de-noiva-8221-de-nelson-rodrigues-faz-70-anos-e-insiste-na-juventude.

BOSSMANN, R. O teatro épico de Brecht. Revista Letras, Curitiba, v. 24, dez. 1975. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/328064869.pdf. Acesso em: 14 jan. 2024. DOI: https://doi.org/10.5380/rel.v24i0.19607

BRANDÃO, L. O método Stanislavski na representação. [S. l.]: Comunidade Cultura e Arte, 2020. Disponível em: https://comunidadeculturaearte.com/o-sistema-stanislavski-do-teatro-e-do-cinema/. Acesso em: 14 jan. 2024.

CASTORIADIS, Cornélius. L’institution imaginaire de lá société. Paris: Éditions du Seuil, 1975.

COHEN, A. A cenografia como performance: influências da Quadrienal de Praga. Revista do Centro de Pesquisa e Formação, n. 6, p. 138-156, jun. 2018.

DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989.

GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: UFRGS, 2009.

HOWARD, P. O que é cenografia?. Tradução de Carlos Szlak. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2015.

LEHMANN, H. T. Teatro pós-dramático. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

LUBART, T. Psicologia da criatividade. Porto Alegre: Artmed, 2007.

MINAYO, M. C. S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

OLIVEIRA, Karina da Silva; DE CÁSSIA NAKANO, Tatiana; WECHSLER, Solange Muglia. Criatividade e Saúde Mental: Uma Revisão da Produção Científica na Última Década. Temas em Psicologia, v. 24, n. 4, p. 1493-1506, 2016 DOI: https://doi.org/10.9788/TP2016.4-16

OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1987.

PAVIS, P. Dicionário de teatro. 3. ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2007

PEIXOTO, F. O que é teatro?. São Paulo: Brasiliense, 2006.

PINO, A. A produção imaginária e a formação do sentido estético: reflexões úteis para uma educação humana. Pro-Posições, Campinas, v. 17, n. 50, p. 47-69, 2006.

RUTERS, Richard Krause. We practised on a castle in Hannove, 1995. Fotografia disponível em: https://www.theguardian.com/artanddesign/2017/feb/07/how-we-made-the-wrapped-reichstag-berlin-christo-and-jeanne-claude-interview. Acesso em: 12 mar. de 2024.

SACALDASSY, P. Sem conflito não tem história. [S. l.]: Oficina de Teatro, 2 maio 2010. Disponível em: https://oficinadeteatro.com/conteudotextos-pecas-etc/artigos-diversos/340-sem-conflito-nao-tem-historia. Acesso em: 10 out. 2023.

SERRONI, J. C. Cenografia brasileira: notas de um cenógrafo. São Paulo: SESC, 2013.

VALESE, A. Faces do design. São Paulo: Editora Rosari, 2003.

WUNERBERGER, J. J. O imaginário. Paris: Edições Loyola, 2003