Las meigas gallegas - "haberlas, haylas": a ressignificação da imagem da bruxa na Galiza.

Autores/as

  • Yls Rabelo Câmara Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central http://orcid.org/0000-0002-2009-5022
  • Maria Paz Pizarro Portilla Universidade Estácio de Sá

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2019v14.e39098

Palabras clave:

Meigas Galegas, Folclore Galego, Superstição na Galiza, Ressignificação

Resumen

Esse artigo apresenta a meiga galega, que ao longo dos séculos deixou de ser a mulher cuja conduta oscilava entre a bondade e a maldade e passou a representar a proteção dos que em seus poderes creem, sem que com isso perdesse seus contornos originais de manipuladora de energia segundo os seus interesses. Esse estudo é válido porque trata de um levantamento bibliográfico que demonstra como a concepção que se tem da bruxa galega tem se transformado com o transcorrer do tempo e, especialmente no último século e meio. Para ancorar nossas considerações, nos amparamos em Alonso-Romero (1999), Blanco-Prado (2007), Câmara (2016), Jiménez-Esquinas (2013), Sánchez-Regueira e Sánchez-Regueira (1984) e Somoza-Sampayo (2011), dentre outros. Concluímos que o estudo das meigas galegas merece um olhar mais atento da Academia, já que reflete as mudanças econômico-sociais e histórico-culturais pelas quais os galegos vêm passando nos últimos cento e cinquenta anos e que reverberam em antigas crenças que resultam atuais, em um contexto que lhes empresta um novo significado para além do original. Estudar as meigas da Galiza representa um mergulho nas fontes mais genuínas da cultura galega, que nos influencia indiretamente, uma vez que o ibérico está conosco há mais de quinhentos anos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Yls Rabelo Câmara, Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central

Professora de Inglês na FECLESC / UECE

Maria Paz Pizarro Portilla, Universidade Estácio de Sá

Doutora. Universidade Federal Fluminence. Professora Universidade Estácio de Sá.

Citas

ALBERRO, Manuel. La mitologia y el folklore de Galicia y las regiones célticas del noroeste europeo atlántico. Goroza - Revista de la Sociedad Española de Estudios Literarios de Cultura Popular, n. 2, p. 9-30, 2002.

ALONSO-ROMERO, Fernando. Ánimas y bujas de Finisterre, Cornualles e Irlanda. Anuario Brigantino, n. 22, p. 91-104, 1999.

BEZERRA, Karina Oliveira. Esboço Geral da Magia na Wicca: segundo perspectiva de Marcel Mauss. Anais do IV Colóquio de História, UNICAMP, p. 266-274, 2010.

BLANCO-PRADO, José Manuel. Algunas consideraciones sobre la medicina popular en la provincia de Lugo. Las curaciones por medio de ensalmos (I). Culturas Populares - Revista Electrónica, v. 5, p. 1-23, jul./dez., 2007.

CÂMARA, Yls Rabelo. Morgana versus Ginebra: análisis de la dicotomía entre las representanes del paganismo y del cristianismo en el mundo celta de Las nieblas de Avalon. Tese Doutoral. Universidad de Santiago de Compostela, 427 p., 2015.

ECHEVARRÍA, Aurora González. La mujer en las imágenes y en las acusaciones de brujería. Reflexiones metodológicas. Dossiers Feministes, n. 13, p. 75-87, 2009.

FERNÁNDEZ-GARCÍA, Maria Isabel. Os científicos lucenses do século XVIII. Lvcensia, p. 85-102, 2015.

JIMÉNEZ-ESQUINAS, Guadalupe. Las meigas: la transformación de un estigma
en recurso patrimonial. Revista de Dialectología y Tradiciones Populares, v. 48, n. 1, p. 57-73, ene./jun., 2013.

MINAYO, M. C. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec, 2010.

NOGUEIRA, Carlos Alberto F. A migração do Sabbat: a presença “estrangeira” das bruxas europeias no imaginário ibérico. Espacio, Tiempo y Forma, Serie 4, Ha Moderna, v. 5, p. 9-30, 1992.

NOVELO, V. El patrimonio cultural mexicano en la disputa clasista, In Sierra, X.; Rodríguez, C. y Pereiro Pérez, X. (Org.), Patrimonio cultural: politizaciones y mercantilizaciones, Sevilla: Federación de Asociaciones de Antropología del Estado Español, Fundación El Monte, Asociación Andaluza de Antropología, p. 85-99, 2005.

SÁNCHEZ-REGUEIRA, Isolina; SÁNCHEZ-REGUEIRA, Manuela. Galicia entre la historia y la leyenda. Boletín AEPE, n. 32-33, Centro Virtual Cervantes, p. 27-34, 1984.

SOMOZA-SAMPAYO, Irene. Galicia, “Terra de Meigas”. TOG, v. 8, n. 14, p. 1-5, set., 2011.

STACHOVÁ Alena, Creencias, costumbres y tradiciones de Galicia. Trabajo de Fin de Curso, 34 p., Brno, 2007.

Publicado

2019-11-19

Cómo citar

Câmara, Y. R., & Pizarro Portilla, M. P. (2019). Las meigas gallegas - "haberlas, haylas": a ressignificação da imagem da bruxa na Galiza. Boitatá, 14(28), 177–190. https://doi.org/10.5433/boitata.2019v14.e39098