Identidade de Eliane: a face potiguara, a máscara indígena e o eco de vozes silenciadas
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2011v6.e31195Palabras clave:
Identidade, Literatura indígena, OralidadeResumen
A leitura analítica de Metade cara, metade máscara, de Eliane Potiguara toma como leitmotiv a constituição identitária da mulher indígena que se vale da escrita como instrumento de luta em favor dos direitos do seu povo. Tal como sugerido no título, a obra revela dados biográficos de uma subjetividade que toma o conhecimento ancestral como esteio em torno do qual são revelados os diversos ângulos da face indígena brasileira contemporânea. Os textos apresentados ao longo da obra rompem as fronteiras dos gêneros textuais e traduzem para a linguagem escrita uma poética que tem na oralidade sua marca maior, aspecto que se coloca como ponto de estudo ao longo do artigo. A condição da mulher é também analisada à luz de alguns pressupostos teóricos, especialmente considerando a significação no contexto em que uma voz indígena feminina busca espaço no cenário da literatura brasileira atual.
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