Cantos e Fronteiras

ontologias relacionais a partir do curta Mãtãnãg, A Encantada

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2023v18.e47415

Resumo

Resumo: Este trabalho tem como objetivo a análise do curta Mãtãnãg, A Encantada (2019), enquanto expressão cultural e ontológica dos Maxakali a partir de um pensamento relacional e perspectivista. Utiliza, como pressupostos teóricos, os conceitos de ontologia relacional (Escobar, 2006), pensamento seminal (Kusch, 2009), perspectivismo (Viveiros de Castro, 1996), tempo mítico (Colombres, 2006), os cantos tradicionais Maxakali (Bicalho, 2019), entre outros. Interpreta o canto como uma fronteira espiritual, de expressão anímica e como uma forma de território concebida a partir da cultura tradicional do povo Maxakali.

 

Palavras-chave: Mãtãnãg, A Encantada; Ontologias relacionais; Cantos; Fronteiras; Perspectivismo.

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Biografia do Autor

Diego Bonatti, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestre e doutorando em Letras pelo Programa de Pós-graduação em Letras, da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul – UFRGS, na linha de pesquisa Pós-colonialismo e identidades. Bolsista Capes.
Professor do Instituto Federal do Paraná - IFPR. E-mail: d.bonatti22@gmail.com

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Publicado

2024-03-22

Como Citar

Bonatti, D. (2024). Cantos e Fronteiras: ontologias relacionais a partir do curta Mãtãnãg, A Encantada. Boitatá, 18(35), e023005. https://doi.org/10.5433/boitata.2023v18.e47415