Memórias de índio: uma leitura humanizadora da literatura indígena de Daniel Munduruku

Autores

  • Nathally Regina M. N. Campos Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2017v12.e32959

Palavras-chave:

Literatura indígena, Humanização, Civilização.

Resumo

O artigo em questão pretende compor uma análise da função humanizadora da literatura indígena tendo como objeto específico de trabalho a obra Memórias de Índio: uma quase autobiografia de Daniel Munduruku. O autor e professor paraense pertence ao povo Munduruku, que, até o século XIX, ocupava o Vale do Tapajós de forma dominante. Esta nação indígena, hoje, luta para manter-se na região e preservar sua tradição guerreira. Objetiva-se articular considerações acerca do caráter autobiográfico e, ao mesmo tempo, ficcional da obra e elaborar uma reflexão acerca do papel da literatura indígena no âmbito social e de sua relação com o conceito de humanização proposto por Antonio Candido em alguns de seus textos. Busca-se problematizar a cristalizada condição ordinária que esta escrita parece ocupar em comparação a literaturas produzidas no contexto ocidental e ressaltar a relevância dos referidos textos para a difusão e conhecimento desta pluricultura meramente denominada cultura indígena.

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Biografia do Autor

Nathally Regina M. N. Campos, Universidade Federal Fluminense

Mestranda em Estudos de Literatura, UFF

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Publicado

2017-12-27

Como Citar

Campos, N. R. M. N. (2017). Memórias de índio: uma leitura humanizadora da literatura indígena de Daniel Munduruku. Boitatá, 12(24), 234–248. https://doi.org/10.5433/boitata.2017v12.e32959

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