A poesia do corpo, o corpo da poesia - Entrevista a Alfredo Fressia conduzida por Frederico Fernandes
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2014v9.e31667Resumo
Alfredo Fressia é uma daquelas figurinhas raras, que não tem repetida no pacote e que, quando a gente encontra, deve manter sobre ela todo carinho e zelo, pois dificilmente haverá outra igual. Eu o conheci recentemente, em 2013, por conta do Festival Literário de Londrina – o Londrix, em que ele nos contemplou com uma belíssima conferência intitulada “O corpo na poesia latino-americana”. Nascido em Montevidéu, em 1948, mudou-se para São Paulo em 1976, por conta da ditadura de Juan Maria Bordaberry, iniciada 3 anos antes e cujo processo duraria até 1985. Aqui, Fressia deu continuidade à sua atividade intelectual e artística, sempre colaborando para o fortalecimento entre os laços culturais de Pindorama com a América Latina, ao mesmo tempo em que foi professor de francês na Aliança Cultural. Tornou-se crítico literário, sendo correspondente do jornal El País, de Montevidéu, tendo publicado também ensaios sobre a poeta espanhola radicada no Paraguai, Josefina Pla, e sobre o teatro de Tchekhov, entre outros. Ainda nesta linha de aproximar nosso País da distante identidade latinoamericana, traduziu para o espanhol vários poetas, entre eles: Ana Cristina César, Carlos Drummond, Donizete Galvão, Cecília Meirelles e Ferreira Gullar. Entre a sua vasta produção poética, cabe destacar: Un esqueleto azul y otra agonía, 1973; Clave final, 1982; Noticias extranjeras,1984; Destino: Rua Aurora, 1986; Cuarenta poemas, 1989; Frontera móvil, 1997; El futuro/O futuro, (Portugal), 1998; Veloz eternidad,1999; Eclipse, 2003; Senryu o El árbol de las sílabas, 2008; Ciudad de papel, 2009; Canto Desalojado, 2010; El memorial de hombres que me amaron, (México), 2012; Poeta en el Edén, 2012; e Clandestin, 2013, este último publicado na França.
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