As toadas de bumba-meu-boi e o cantador no contexto da pós-modernidade
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2016v11.e31267Palavras-chave:
Bumba-meu-boi, Toadas, Pós-modernidade, PerformanceResumo
Reconhecer o lugar das toadas de bumba-meu-boi dentro do conjunto que envolve os discursos literários é entendê-las como gênero híbrido que faz cruzar sistemas semióticos relativos a som, ritmo e palavra. Tal como as canções, gênero que compreende a junção entre letra e melodia, as toadas têm seus alicerces na palavra que funciona como veículo de intervenção numa sociedade descentralizada e plural, como a atual sociedade de consumo. Este trabalho visa refletir sobre o lugar dessas expressões artísticas dentro do contexto da pós-modernidade e entender as projeções do sujeito cantador, que pela voz poética e pela performance constrói imagens. Recorremos aos estudos de Fredric Jameson para compreender as inserções desse poeta no conjunto das múltiplas dimensões da atual realidade, além das leituras de Paul Zumthor sobre a literatura oral, para entender as imagens manifestadas pela performance. As análises literárias de objetos discursivo-literários desta natureza abrem possibilidades que libertam os pontos de vista convencionais e dominantes para novos olhares que permitem mais relativizações e compreensões de ordens diferentes no mundo.
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ZUMTHOR, Paul. A Letra e a Voz. Tradução Amálio Pinheiro; Jerusa Pires Ferreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
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Copyright (c) 2016 Ludmila Portela Gondim, Sylvia Helena Cyntrão
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