Voz e natureza: a moral no mito pantaneiro Mãozão

Autores

  • Marcelo Rodrigues Jardim Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2007v2.e30703

Palavras-chave:

Poesia oral, Narrativas orais pantaneiras, Moral, Mito do Mãozão

Resumo

A meta principal nesse artigo é verificar qual a relação entre narrativas orais referentes ao mito do mãozão, veiculadas por narradores pantaneiros, e a presença de preceitos morais, subentendidos ou não, da comunidade narrativa do Pantanal sul-mato-grossense. O mãozão, conforme é apresentado pelos narradores, tem por característica mais comum a defesa de sua morada: a mata. Assim, aqueles que a invadem ou a depredam são castigados física e psiquicamente. O narrador traz para as narrativas, no momento da performance, representações dos anseios coletivos e individuais, os quais podem ser identificados pelos participantes do processo comunicativo. As narrativas orais a respeito do mãozão corriqueiramente representam a ética considerada pela comunidade geradora e demonstram como o narrador percebe e julga seu mundo circundante de modo poético.

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Biografia do Autor

Marcelo Rodrigues Jardim, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Letras pela Universidade Estadual de Londrina

Referências

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Publicado

2007-07-14

Como Citar

Jardim, M. R. (2007). Voz e natureza: a moral no mito pantaneiro Mãozão. Boitatá, 2(3), 15–35. https://doi.org/10.5433/boitata.2007v2.e30703

Edição

Seção

Dossiê

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