Narrativa, Alteridade e Gênero: O Imaginário Patriarcal e os Arquétipos Literários

Autores/as

  • Paulo Sérgio Marques Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.5433/1678-2054.2007v11p61

Palabras clave:

Teoria literária, Narrativa, Gênero, Alteridade

Resumen

Por meio da tese de Humberto Maturana, sobre a existência de culturas matrísticas ou pré-patriarcais, e da divisão do imaginário em dois regimes, nas teorias de Gilbert Durand, procura-se demonstrar como se fixaram paradigmas na narrativa tradicionalmente elaborada pelo Ocidente patriarcal a partir da experiência antropológica dos gêneros. Por outro lado, à figuração do Outro corresponde, no mesmo sistema imaginário, os símbolos e imagens femininos do corpo, da morte e do caos. Para apoiar o argumento, recorre-se ainda a outros autores da crítica mítica e da abordagem antropológica, como E. M. Meletínski, M. Eliade, J. Campbell e E. Neumann.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Paulo Sérgio Marques, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Doutorando em Estudos Literários pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

Citas

BACHELARD, G. 1988. A poética do espaço. Tradução de Antônio da Costa Leal e Lídia do Valle Santos Leal. São Paulo: Nova Cultural, Col. Os Pensadores.

BARROS, M. N. A. de. 2004. As deusas, as bruxas e a Igreja: séculos de perseguição. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.

BEAUVOIR, S. de. 1970. O segundo sexo. Tradução de Sérgio Milliet. 4ª ed. São Paulo: Difel, vol. 1.

CALVINO, Í. 1977. A combinatória e o mito na arte da narrativa. In: LUCCIONI, G.;

BARTHES, R.; RAMNOUX, C.; RABANT, C. et al. Atualidade do Mito. Tradução de Carlos Arthur R. do Nascimento. São Paulo: Duas Cidades.

CAMPBELL, J. 2002. Mitologia na vida moderna. Tradução de Luiz Paulo Guanabara. Rio de Janeiro : Rosa dos Tempos.

DURAND, G. 2002. As estruturas antropológicas do imaginário. Tradução de Hélder Godinho. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes.

DURAND, G. 2001. O imaginário: ensaio acerca das ciências e da fi losofi a da imagem. Tradução de René Eve Levié. 2ª ed. Rio de Janeiro: Difel.

IVÁNOV, V. V. 1981. A semiótica das oposições mitológicas de vários povos. In: LÓTMAN, I.; USPENSKII, B.; IVÁNOV, V. et al. Ensaios de semiótica soviética. Tradução de Victória Navas e Salvato Teles de Menezes. Lisboa: Livros Horizonte.

ELIADE, M. 2001. O sagrado e o profano. Tradução de Rogério Fernandes. São Paulo: Martins Fontes.

MATURANA, H. R. 2004. Conversações matrísticas e patriarcais. In: MATURANA, H. R. & VERDEN-ZÖLLER, G. Amar e brincar: fundamentos esquecidos do humano. Tradução de Humberto Mariotti e Lia Diskin. São Paulo: Palas Athena.

MATURANA, H. R.; VERDEN-ZÖLLER, G. 2004. Amar e brincar: fundamentos esquecidos do humano. Tradução de Humberto Mariotti e Lia Diskin. São Paulo: Palas Athena.

MELETÍNSKI, E. M. 2002. Os arquétipos literários. Tradução de Aurora Fornoni Bernardini, Homero Freitas de Andrade e Arlete Cavaliere. São Paulo: Ateliê.

MONTEIRO, D. da M. R. 1998. Mulher: feminino plural – Mitologia, história e psicanálise. Rio de Janeiro: Record / Rosa dos Tempos.

NEUMANN, Erich. 2003. História da origem da consciência. Tradução de Margit Martincic. 3ª ed. São Paulo: Cultrix.

OLIVEIRA, R. D. de. 1993. Elogio da diferença: o feminino emergente. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense.

PAZ, O. 2003. El arco y la lira: el poema, la revelación poética, poesía e historia. 3ª ed. México: FCE

Publicado

23-12-2007

Cómo citar

Marques, Paulo Sérgio. «Narrativa, Alteridade E Gênero: O Imaginário Patriarcal E Os Arquétipos Literários». Terra Roxa E Outras Terras: Revista De Estudos Literários, vol. 11, diciembre de 2007, pp. 61-76, doi:10.5433/1678-2054.2007v11p61.

Número

Sección

Artigos

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.