Sobre um cinema que arde a 451 graus Fahrenheit
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2015v29p76Palavras-chave:
Queima de livros, Cinema, Literatura e horror, Fluxo da vida, Declínio da experiênciaResumo
Baseado no romance de Ray Bradbury, o filme Fahrenheit 451, de François Truffaut, constrói-se em torno de uma imagem potente: a de uma pira de livros. A proposta deste artigo é relacionar as formas pelas quais o horror latente nas chamas do filme de Truffaut e do romance de Bradbury remonta às tantas queimas de livros que ocorreram na História. Para tanto, recorro às reflexões de Siegfried Kracauer sobre o cinema e o “fluxo da vida”, assim como à noção de declínio da experiência nos escritos de Walter Benjamin.Downloads
Referências
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