Utilização do farelo de gérmen de milho desengordurado, como fonte de fitato, associado à fitase em rações de suínos: efeitos sobre a qualidade da carne e da linguiça tipo frescal
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n2p819Palavras-chave:
Ácido fítico, Antioxidante, Enzima, Oxidação.Resumo
O objetivo do trabalho foi avaliar a influência do ácido fítico, veiculado principalmente pelo farelo de gérmen de milho desengordurado (FGMD), e da adição de fitase em rações de suínos em fase de terminação sobre os parâmetros relacionados à qualidade da carne e da linguiça tipo frescal. Para o experimento foram utilizados 32 suínos da linhagem Pen Ar Lan, com peso médio inicial de 60,31 ± 5,32 kg, sendo 16 machos castrados e 16 fêmeas, distribuídos em um delineamento em blocos casualisados num modelo fatorial 2x2x2, com 4 repetições, sendo os fatores: rações sem inclusão de FGMD e com inclusão de 40% de FGMD, rações sem inclusão de fitase e com inclusão de 1000 FTU, e os gêneros machos castrados e fêmeas. Os animais receberam água e ração à vontade durante o período experimental de 29 dias. Ao atingirem 87,19 ± 7,08 kg de peso vivo, os animais foram abatidos em frigorífico comercial. Foram coletadas amostras do músculo Longissimus dorsi para análise das características de qualidade da carne e para confecção de uma linguiça tipo frescal. As amostras de lombo foram submetidas à avaliação de pH, cor, marmoreio, perda de líquido, maciez, composição química e oxidação lipídica. Na linguiça frescal foi avaliada a cor, o pH, a composição química e a oxidação. Os resultados demonstraram que dietas com a presença de ácido fítico, veiculado principalmente pelo farelo de gérmen de milho desengordurado, influenciaram positivamente a estabilidade lipídica da carne e da linguiça frescal. A inclusão de fitase não interferiu na oxidação dos produtos.
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