Cultivo consorciado de milho com amendoim forrageiro e calopogônio e os efeitos na cultura da soja em rotação
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n2p575Palavras-chave:
Arachis pinto, Calopogonium muconoides, Glycine max, Integração agricultura-pecuária, Plantio direto, Zea mays.Resumo
Objetivou-se estudar o consórcio de milho com amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. MG-100) e milho com calopogônio (Calopogonium muconoides), quanto ao desenvolvimento das plantas de milho, à produção de matéria seca pelas forrageiras, à infestação de plantas daninhas e o efeito desse sistema de produção na produtividade da soja em rotação. O experimento foi desenvolvido em campo, no período de dezembro de 2008 a abril de 2010, em área experimental da UNESP, Campus de Jaboticabal, SP. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcela subdividida 2 x 4 +1. Foram estudadas duas espécies forrageiras (amendoim forrageiro e calopogônio) semeadas nas parcelas, quatro quantidades de sementes (400, 800, 1200 e 1600 pontos de valor cultural ha-1) nas subparcelas e um tratamento adicional, representado pelo monocultivo do milho. O consórcio de milho com amendoim forrageiro e calopogônio não interferiu no desenvolvimento do milho em relação ao milho solteiro. O calopogônio teve maior densidade e matéria seca da parte aérea de plantas do que o amendoim forrageiro. O número de plantas e a matéria seca de calopogônio aumentaram linearmente com o aumento da quantidade de sementes semeada nas parcelas. Essas variáveis não foram influenciadas pela densidade de semeadura de amendoim forrageiro. A produção de palha pelas espécies forrageiras estudadas, antecedendo à cultura da soja em rotação, foi inexpressiva (menos de 1,1 toneladas por hectare). Os tratamentos de consórcio não afetaram a ocorrência de plantas daninhas e a produtividade da soja em rotação.
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