Trocas gasosas de porta-enxertos de citros em resposta a intensidade e duração do estresse salino
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p725Palavras-chave:
Citrus spp, Híbridos de Poncirus, Salinidade, Fotossíntese líquida, Tolerância.Resumo
A salinidade do solo e da água ocasionam distúrbios fisiológicos em plantas sensíveis, a exemplo das trocas gasosas em genótipos de citros, podendo-se identificar, a partir dessas variáveis, genótipos tolerantes e a resposta das plantas à salinidade. Assim, objetivou-se avaliar a tolerância de genótipos de citros à salinidade na fase de formação de porta-enxertos. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação, no Município de Pombal, Paraíba, empregando-se o delineamento experimental de blocos casualizados com três repetições e tratamentos arranjados em esquema fatorial, 5x8, relativos à combinação de: [i] cinco níveis de salinidade da água de irrigação (0,8; 1,6; 2,4; 3,2 e 4,0 dS m-1) e [ii] oito genótipos de porta-enxertos de citros: 1. limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’ (LCRSTC); 2. tangerineira ‘Sunki’ comum (TSKC) x citrumelo ‘Swingle’ (CTSW) - 028; 3. TSKC x CTSW - 033; 4. TSKC x CTSW - 041; 5. limoeiro ‘Volkameriano’ (LVK) x limoeiro ‘Cravo’ (LCR) - 038; 6. tangerineira ‘Sunki da Flórida’ (TSKFL); 7. TSKC e 8. limoeiro ‘Rugoso da Flórida’ (LRF). Avaliaram-se as trocas gasosas das plantas aos 15, 30 e 60 dias após o início da aplicação de água salina. A salinidade da água reduziu as trocas gasosas de genótipos de citros, sendo mais evidente aos 15 dias após o início do estresse. Os genótipos limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’, TSKC x CTSW – 041, LVK x LCR – 038 e o limoeiro Rugoso da Flórida têm comportamento fisiológico satisfatório durante os primeiros 30 dias de exposição ao estresse, sendo moderadamente tolerantes ao estresse salino. Os genótipos TSKC x CTSW – 033 e a tangerineira Sunki Comum são mais sensíveis à salinidade.Downloads
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