Superação da dormência de sementes de Tucum (Astrocaryum huaimi Mart.)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n2p749Palavras-chave:
Escarificação, Emergência de plântulas, Arecaceae, Regulador vegetal.Resumo
Objetivou-se com esse trabalho, avaliar o efeito da embebição por períodos variados, em diferentes concentrações do ácido giberélico e, métodos de escarificação; no processo germinativo das sementes de tucum. No primeiro ensaio foram testados diferentes períodos de embebição (24 e 48 horas), diferentes formas de embebição (rápida e lenta) e diferentes concentrações do ácido giberélico (0, 100 e 200 mg.L-¹) sob o delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2x3. No segundo experimento, avaliaram-se os diferentes tratamentos de escarificação sendo eles: físico (remoção do tegumento na região do hilo com auxilio de bisturi); químico (ácido sulfúrico 98 PA por 2 e 4 minutos) e térmico (água quente a aproximadamente 98°C e água fria a aproximadamente 2°C por 4 minutos). No primeiro ensaio foram avaliadas % de sementes contaminadas (sementes infectadas por microorganismos) e de sementes duras (sementes que não iniciaram o processo germinativo, mas também não contaminaram); e no segundo avaliou-se porcentagem de germinação (%) a cada dois dias por três meses; Índice de Velocidade de Germinação (IVG), Tempo para ocorrência de 50% de germinação (T50) e Índice de Velocidade Emergência (IVE). O uso de ácido giberélico foi ineficiente na promoção da germinação de sementes de Tucum (Astrocaryum huaimi Mart.). Os tratamentos de escarificação mostraram-se eficientes na promoção da germinação e na emergência de plântulas em viveiro, sendo o mais eficiente a escarificação física com remoção do tegumento na região do hilo com a maior porcentagem de germinação.
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