Degradabilidade ruminal e fracionamento de carboidratos e proteínas em silagens de triticale em cultivo singular ou em misturas com aveia e/ou leguminosas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n2p759Palabras clave:
Fibra, Forragem conservada, Nutrientes, RúmenResumen
O objetivo desse trabalho foi avaliar a degradabilidade ruminal, e o fracionamento de carboidratos, assim como das frações nitrogenadas das silagens de triticale em plantio singular ou em misturas com aveia e/ou leguminosas. Os tratamentos foram: silagem triticale (X. Triticosecale Wittimack) (ST); silagem de triticale + ervilha forrageira (Pisum arvense) (STE); silagem de triticale + aveia (Avena strigosa Scheb) + ervilha forrageira + ervilhaca (Vicia sativa) (STAE). Foram utilizados três machos bovinos castrados da raça Holandesa, com peso vivo médio de 300 kg, portadores de cânula ruminal. Os tempos de incubação empregados tiveram a duração de 0, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 h. As frações a, c e a DE da MS da silagem STAE foram maiores (30,33; 0,026 e 45,45%) em relação às demais silagens. A fração b da MS da silagem ST foi maior (58,45%) em relação às silagens STE (45,36%) e STAE (44,37%). Na PB a silagem ST apresentou maior fração a (72,12%). Na fração potencialmente degradável (b) da PB não houve diferença entre tratamentos. A taxa de degradação (c) da PB foi maior para a silagem STE (0,063%) em relação à silagem ST (0,012%), porém esta foi semelhante à STAE (0,045%). A DE da PB foi melhor na silagem STE (77,71%). A silagem ST apresentou fração a e b da FDN maior (8,62 e 81,99%) em relação às outras silagens. A taxa de degradação (c) da FDN foi maior para STAE (0,027%). A DE da FDN não apresentou diferença entre tratamentos. A silagem ST apresentou os melhores valores dos carboidratos totais (83,97%) em relação às silagens STE (79,87%) e STAE (76,77%). As silagens STE e STAE apresentaram melhor degradabilidade da matéria seca e sugerem ser potencial fonte de proteína não-degradável no rúmen. A silagem exclusiva de triticale mostrou-se superior com relação à degradabilidade da fração fibrosa, apresentando também maior quantidade de carboidratos totais potencialmente degradáveis.
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