Ureia de liberação lenta na alimentação de ovinos sobre o consumo e coeficiente de digestibilidade dos nutrientes e parâmetros ruminais
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2793Palabras clave:
Fezes, Matéria seca, Nitrogênio não proteico, Proteína bruta.Resumen
Objetivou-se avaliar a inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ureia de liberação lenta (ULL) na alimentação de ovinos em região tropical sobre o consumo e o coeficiente de digestibilidade total (CD) dos nutrientes e parâmetros ruminais. Foram utilizados quatro ovinos com peso corporal (PC) médio de 30,8 ± 1,7 kg, distribuídos em um delineamento em quadrado latino. Os ovinos foram alocados em gaiolas de metabolismo e receberam duas refeições por dia. Os dados de consumo e CD dos nutrientes dos ovinos foram submetidos à análise de variância e as diferenças observadas foram testadas com utilização de equação de regressão a 5% de probabilidade. A inclusão 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL na alimentação de ovinos não alterou (p > 0,05) o consumo de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA), carboidratos totais (CHT) e carboidratos não fibrosos (CNF) expressos em g animal-1 dia-1, g (kg0,75)-1 e %PC. Os valores médios de 3,04%; 2,82%; 0,41%; 0,07%; 1,36%; 0,87%; 2,31% e 1,00% do PC foram obtidos para o consumo de MS; MO; PB; EE; FDN; FDA, CHT e CNF, respectivamente. A inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL nas rações de ovinos influenciou de maneira quadrática (p < 0,05) o CD da MS e PB, com valores de máximo de 69,67% e 63,59%, respectivamente para os níveis de 0,51 e 0,66% de inclusão de ULL nas rações experimentais. Os valores de pH do líquido ruminal não diferiram (p > 0,05) para os níveis de inclusão da ULL na alimentação de ovinos. Contudo, o pH do líquido ruminal diferiu de maneira quadrática (p < 0,05) em relação ao tempo (T) após a alimentação, para todas as rações experimentais. Os níveis de inclusão da ULL na alimentação dos ovinos não influenciaram (p > 0,05) a concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3) do líquido ruminal, contudo houve efeito quadrático (p < 0,05) com relação ao tempo para todas as rações experimentais. Desta maneira, conclui-se a inclusão de 0,66% da ureia de liberação lenta propicia o melhor dados de coeficiente de digestibilidade da proteína bruta e teor adequado para a digestão da matéria seca. A inclusão de 1,2% de ureia de liberação lenta não altera o consumo dos nutrientes e os parâmetros ruminais.Descargas
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