Manejo e flutuação populacional da cochonilha da mandioca Phenacoccus manihoti Matile-Ferrero (Hemiptera: Pseudococcidae)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2019v40n5p1829

Palavras-chave:

Inseto praga, Infestação, Manejo cultural, Manihot esculenta.

Resumo

A mandioca é uma das principais espécies alimentícias para populações de baixa renda, desempenhando papel chave na dieta de diversas comunidades. No Brasil, várias pragas estão associadas a mandioca, dentre estas destaca-se a cochonilha da mandioca Phenacoccus manihoti devido ao seu alto potencial de dano. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a flutuação populacional e o efeito da poda e de diferentes formas manejo da parte aérea da mandioca sobre as fases de desenvolvimento da cochonilha P. manihoti. O ensaio foi conduzido em Santa Mônica/PR, com a cultivar ‘Cauiá’ sob o delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições e seis tratamentos: 1) Sem poda: plantas intactas, 2) Poda solo: poda rente ao solo sem material vegetal, 3) Poda a 15 cm: poda convencional a 15 cm do solo com material vegetal 4) Poda + ramas: poda convencional, com a parte mediana da planta na parcela e retirada da região apical da planta, 5) Poda + apical: poda convencional, com a retirada da parte mediada da planta e permanência da região apical da planta e 6) Poda - ramas - apical: poda convencional, com a retirada da parte mediada e apical da planta. Após 7 dias da realização da poda, houve a contagem do número de massas de ovos, ninfas e adultos, e a flutuação populacional foi avaliada a cada 7 dias, durante um mês. Para a contagem dos insetos, em cada parcela foram tomados quatro pontos ao acaso em zigue e zague, e nestes foram avaliadas quatro plantas, totalizando 16 plantas avaliadas por parcela. A partir dos dados da contagem obteve-se a porcentagem de plantas com massas de ovos, ninfas e adultos. Os dados das variáveis foram transformados por ?(x+0.5), submetidos à análise de variância e ao teste de Scott Knot (5%). A porcentagem de plantas com massa de ovos e adultos de P. manihoti foi maior sem a realização de poda na cultura. A poda rente ao solo com a retirada do material vegetativo resultou em plantas com menor massa de ovos de P. manihoti. Além disso, a retirada do terço superior da planta de mandioca diminuiu o número de ninfas e adultos de P. manihoti.

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Biografia do Autor

Diego Gazola, Universidade Estadual de Londrina

Dr. em Agronomia, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Vanda Pietrowski, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Profa. Dra., Departamento de Ciências Agrárias, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Campus Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Claudemir Zucareli, Universidade Estadual de Londrina

Prof. Dr., Departamento de Ciências Agrárias, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Diandro Ricardo Barilli, Universidade Estadual Paulista

Discente de Doutorado em Entomologia Agrícola, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil.

Rudiney Ringenberg, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Dr. Pesquisador, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Mandioca e Fruticultura, Centro Avançado Centro-Sul, Londrina, PR, Brasil.

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Publicado

2019-07-04

Como Citar

Gazola, D., Pietrowski, V., Zucareli, C., Barilli, D. R., & Ringenberg, R. (2019). Manejo e flutuação populacional da cochonilha da mandioca Phenacoccus manihoti Matile-Ferrero (Hemiptera: Pseudococcidae). Semina: Ciências Agrárias, 40(5), 1829–1836. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2019v40n5p1829

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