Conservação de pêssegos cv. Jubileu em sistema refrigerado convencional, atmosfera controlada e dinâmica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2022v43n4p1737

Palavras-chave:

Controle de oxigênio, Controle gás carbônico, Câmara fria, Prunus pérsica.

Resumo

O pessegueiro (Prunus persica) apresenta grande impacto econômico global, por produzirem frutos apreciados em todo o mundo. Seus frutos climatérios amadurecem após a colheita, além disso, possuem alta perecibilidade pós-colheita. O objetivo deste trabalho foi buscar alternativas que ampliem ainda mais o tempo de armazenamento evitando-se o decaimento da qualidade dos pêssegos, utilizando o sistema refrigerado convencional (SAR) em contraponto com a atmosfera controlada (SAC) e dinâmica com ultrabaixo oxigênio (SAUO). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em um esquema fatorial 3 x 6 (3 sistemas x 6 períodos) de armazenamento, e treze parâmetros analisados pelo teste análise de variância, significância pelo teste Tukey e regressão. Os valores de sólidos solúveis variaram de 12,72ºBrix a 16,07ºBrix, a acidez titulável reduziu ao longo do armazenamento, já o pH apresentou variação significativa a partir de 40 dias entre os sistemas utilizados. A relação SS/AT alcançou os melhores índices no SAUO até 40 dias, já a firmeza de polpa e a perda de massa apresentaram redução nos SAC e SAUO, contrastando com elevada coloração da polpa. Açúcares redutores e não redutores apresentaram redução no SAC e SAUO aos 30 e 40 dias de armazenamento, já para os compostos fenólicos e atividade antioxidante, nestes sistemas, com 30, 40 e 50 dias os valores mantiveram-se semelhantes. Os carotenóides foram mantidos até 40 dias no SAUO. O SAC manteve os melhores parâmetros de qualidade físico-químicos analisados, juntamente com SAUO, sendo ambos os mais indicados. Os compostos fitoquímicos analisados neste estudo apresentaram poucas alterações durante os dias de armazenamento nos sistemas analisados.

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Biografia do Autor

Carolina Goulart, Universidade Federal de Pelotas

Dra, Departamento de Fitotecnia Agronômica, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Pelotas, RS, Brasil.

Rufino Fernando Flores Cantillano, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Pesquisador, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA, Pelotas, RS, Brasil.

Gabriel Almeida Aguiar, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Prof. Dr. Departamento de Fitotecnia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, IFRS, Sertão, RS, Brasil.

Marines Batalha Moreno Kirinus, Universidade Federal de Pelotas

Dra, Departamento de Fitotecnia Agronômica, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Pelotas, RS, Brasil.

Paulo Celso de Mello-Farias, Universidade Federal de Pelotas

Prof., Departamento de Fitotecnia, UFPel, Pelotas, RS, Brasil.

Marcelo Barbosa Malgarim, Universidade Federal de Pelotas

Prof., Departamento de Fitotecnia, UFPel, Pelotas, RS, Brasil.

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Publicado

2022-05-13

Como Citar

Goulart, C., Cantillano, R. F. F., Aguiar, G. A., Kirinus, M. B. M., Mello-Farias, P. C. de, & Malgarim, M. B. (2022). Conservação de pêssegos cv. Jubileu em sistema refrigerado convencional, atmosfera controlada e dinâmica. Semina: Ciências Agrárias, 43(4), 1737–1756. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2022v43n4p1737

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