Dipirona, escopolamina e meloxicam após ovário-histerectomia convencional ou videoassistida por dois portais em fêmeas caninas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n3p887Palavras-chave:
Celiotomia. Controle de dor, Dipirona, Laparoscopia, Videocirurgia.Resumo
Devido a razões éticas e orgânicas, técnicas cirúrgicas e analgésicas que minimizam e controlam adequadamente a dor devem estudadas. A ovário-histerectomia é a técnica cirúrgica mais realizada em medicina veterinária, seja aplicada com fins eletivos ou terapêuticos. As técnicas cirúrgicas convencionais e minimamente invasivas são utilizadas em medicina veterinária, e as laparoscópicas são consideradas superiores, pois promovem menor dor e mais rápida recuperação pós-operatória. Embora esta modalidade cirúrgica seja considerada superior, por diferentes razões ainda não é tão difundida na medicina veterinária, sendo a técnica convencional de ovário-histerectomia a mais utilizada em cadelas. Por estas razões, o objetivo deste estudo foi validar a eficácia do protocolo dipirona, escopolamina e meloxicam em cadelas submetidas a ovário-histerectomia convencional ou videoassistida por dois portais, assim como avaliar a recuperação dos animais submetidos a duas modalidades cirúrgicas junto ao referido protocolo analgésico. Assim, 14 cadelas adultas saudáveis foram submetidas a ovário-histerectomia e avaliadas por meio da Escala Visual Analógica, Escala de Melbourne e Forma reduzida da Escala Composta de Glasgow até 72 horas após a realização do procedimento cirúrgico. O protocolo analgésico foi eficiente para controle da dor nos animais submetidos a ambas as técnicas cirúrgicas, e mínimas diferenças foram observadas entre os grupos.Downloads
Referências
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