Peste Suína Clássica no Brasil: estudo para a avaliação dos surtos de peste suína clássica no Brasil de 1978 a 2004

Autores

  • Tânia Rosária Pereira Freitas Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
  • Eduardo Gonçalves Esteves Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
  • Anapolino Macedo Oliveira Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
  • Mara Elisa Gasino Joineau Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti,
  • Ana Cristina Souza Duarte Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
  • Ildara Vargas Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul
  • Lúcio Ayres Caldas Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Moacyr Alcoforado Rebello Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2007v28n2p277

Palavras-chave:

Peste suína clássica, Surtos de PSC, epidemiologia, Brasil

Resumo

Os programas oficiais para o controle e erradicação de pestes suínas forneceram uma oportunidade de levantar o perfil de ocorrência da Peste Suína Clássica (PSC). Independente das estratégias aplicadas durante 26 anos foi demonstrado que o número de surtos de PSC de 1978 até 2004 caiu drasticamente em todo país, especialmente nos quatorze Estados inclusos na “Zona Livre de PSC”. O estudo comparou o número de surtos de PSC durante a vigência do Programa de Combate às Pestes Suínas (PCPS) de 1984 a 1991 e o Programa de Controle e Erradicação da PSC (PCEPSC) de 1992 a 2004. Considerando a evolução tecnológica nos sistemas de produção de suínos, a diferença nos resultados obtidos após a implementação de cada programa foi avaliada pelo teste estatístico Mann Whitney por meio da ordenação do número de surtos ocorridos. Essa análise demonstrou uma diferença significativa (p< 0,05) entre os programas no nível de confiança de 95% (Tabela T) com havia sido sugerido pelo diagrama do perfil de ocorrência da PSC. A eficácia do PCEPSC para debelar o mais importante surto de PSC ocorrido recentemente no Brasil, em 1997, também foi considerada. Paralelamente, o número de surtos ocorridos de 2000 a 2004 nas áreas infectadas com a PSC e na zona livre de PSC foi avaliado. Os resultados sugerem que a eficácia dos programas de erradicação depende da continuidade das estratégias definidas como a vigilância rigorosa, notificação, rastreamento do vírus e medidas sanitárias que agilizem a ação no momento de detecção de vírus da PSC.

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Biografia do Autor

Tânia Rosária Pereira Freitas, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento

MSc-MV; Dr.Sc.- Laboratório Nacional Agropecuário – LANAGRO/MG. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA.

Eduardo Gonçalves Esteves, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento

MSc-MV; Dr.Sc.- Laboratório Nacional Agropecuário – LANAGRO/MG. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA.

Anapolino Macedo Oliveira, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento

MSc-MV; Dr.Sc.- Laboratório Nacional Agropecuário – LANAGRO/MG. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA.

Mara Elisa Gasino Joineau, Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti,

Veterinária – Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti, PR

Ana Cristina Souza Duarte, Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Veterinária. Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, SFA, Natal, RN

Ildara Vargas, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul

Veterinária – Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

Lúcio Ayres Caldas, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando do IBCCF – Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Moacyr Alcoforado Rebello, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Dr. Professor Titular Departamento de Virologia, Instituto de Microbiologia PPG. Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

2007-10-30

Como Citar

Freitas, T. R. P., Esteves, E. G., Oliveira, A. M., Joineau, M. E. G., Duarte, A. C. S., Vargas, I., … Rebello, M. A. (2007). Peste Suína Clássica no Brasil: estudo para a avaliação dos surtos de peste suína clássica no Brasil de 1978 a 2004. Semina: Ciências Agrárias, 28(2), 277–286. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2007v28n2p277

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