Peste Suína Clássica no Brasil: estudo para a avaliação dos surtos de peste suína clássica no Brasil de 1978 a 2004
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2007v28n2p277Palavras-chave:
Peste suína clássica, Surtos de PSC, epidemiologia, BrasilResumo
Os programas oficiais para o controle e erradicação de pestes suínas forneceram uma oportunidade de levantar o perfil de ocorrência da Peste Suína Clássica (PSC). Independente das estratégias aplicadas durante 26 anos foi demonstrado que o número de surtos de PSC de 1978 até 2004 caiu drasticamente em todo país, especialmente nos quatorze Estados inclusos na “Zona Livre de PSC”. O estudo comparou o número de surtos de PSC durante a vigência do Programa de Combate às Pestes Suínas (PCPS) de 1984 a 1991 e o Programa de Controle e Erradicação da PSC (PCEPSC) de 1992 a 2004. Considerando a evolução tecnológica nos sistemas de produção de suínos, a diferença nos resultados obtidos após a implementação de cada programa foi avaliada pelo teste estatístico Mann Whitney por meio da ordenação do número de surtos ocorridos. Essa análise demonstrou uma diferença significativa (p< 0,05) entre os programas no nível de confiança de 95% (Tabela T) com havia sido sugerido pelo diagrama do perfil de ocorrência da PSC. A eficácia do PCEPSC para debelar o mais importante surto de PSC ocorrido recentemente no Brasil, em 1997, também foi considerada. Paralelamente, o número de surtos ocorridos de 2000 a 2004 nas áreas infectadas com a PSC e na zona livre de PSC foi avaliado. Os resultados sugerem que a eficácia dos programas de erradicação depende da continuidade das estratégias definidas como a vigilância rigorosa, notificação, rastreamento do vírus e medidas sanitárias que agilizem a ação no momento de detecção de vírus da PSC.
Métricas
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados são de direito da revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.