Vulnerabilidade microbiológica de ovos e ambiente de produção no sistema convencional e de pastejo livre
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n1p133Palavras-chave:
Enterobacteriaceae, Contaminação bacteriana, Salmonella, Saúde pública, Segurança de alimentos.Resumo
Apesar do Brasil ser considerado o oitavo maior exportador mundial de ovos, mudanças nas preferências dos consumidores relacionados a ovos produzidos em sistemas de pastejo livre, podem representar novos desafios sanitários. Neste estudo o objetivo foi avaliar a vulnerabilidade microbiológica dos ovos e ambiente de produção numa fazenda certificada para sistema convencional e de pastejo livre, utilizando dois métodos considerados padrão (contagem de Enterobactérias e pesquisa de Salmonella). Duas fazendas de alta produção de ovos foram selecionadas para o estudo, sendo que uma delas continha o sistema convencional e também o sistema de pastejo livre de criação na mesma localidade. A segunda fazenda (sistema convencional) foi utilizada como controle. A enumeração de enterobactérias foi realizada nas cascas dos ovos e a pesquisa de Salmonella nas cascas dos ovos, no material de ninho, nos comedouros, bebedouros, ração (comedouros e fábrica) e água (bebedouros e poço artesiano). A contagem média de enterobactérias (log UFCml-1) foi 0,09 para sistema convencional e 1,73 para sistema de pastejo livre (p < 0,001). Salmonella não foi detectada no sistema convencional, mas estava presente em comedouro e em três cascas de ovos do sistema de pastejo livre. Dessa forma, o sistema convencional apresentou melhor condição higiênico-sanitária que o sistema de pastejo livre. Além disso, controlar a segurança de alimentos é imperativo quando é melhorada a condição de bem-estar.Downloads
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