Efeito do aumento de dose de inseticidas sobre sua seletividade para Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n3p933Palavras-chave:
Controle biológico, Controle químico, MIP, Parasitoide.Resumo
O presente estudo avaliou o efeito de diferentes taxas de clorantraniliprole, clorantraniliprole + lambda-cialotrina, espinosade, e clorfenapir na seletividade para as pupas e adultos de Trichogramma pretiosum. O efeito negativo da maioria dos inseticidas testados nos parasitoides foi diretamente proporcional à dose do inseticida aplicado. O clorantraniliprole na dose de 10 g a.i. ha-1 foi classificado como seletivo (classe 1) para pupas e adultos do parasitoide. O efeito do clorantraniliprole na dose de 20 a 50 g a.i. ha-1 variou de seletivo (classe 1) a levemente prejudicial (classe 2) aos adultos de T. pretiosum. Clorantraniliprole 10 + lambda-cialotrina a 5 g a.i. ha-1 foi classificado como seletivo (classe 1) para as pupas e moderadamente prejudicial (classe 3) aos adultos de T. pretiosum. Ao contrário, a dose mais alta de clorantraniliprole 50 + lambda-cialotrina testada (isto é, 25 g a.i. ha-1) foi classificada como moderadamente prejudicial (classe 3) para as pupas e nociva (classe 4) para os adultos do parasitoide. Da mesma forma, o aumento da taxa de aplicação de espinosade e clorfenapir também apresentou aumento na toxicidade. O spinosade na dose de 24 g a.i. ha-1 foi classificado como levemente prejudicial (classe 2) e seletivo (classe 1) às pupas e adultos de T. pretiosum, respectivamente. Espinosade 96 g a.i. ha-1 foi classificado como moderadamente prejudicial (classe 3) e nocivas (classe 4) para as pupas do parasitoide. Clorofenapir 192 g a.i. ha-1 foi classificado como levemente prejudicial (classe 2) e moderadamente prejudicial (classe 3) às pupas de T. pretiosum, enquanto o clorfenapir a 336 g a.i. ha-1 foi categorizado como moderadamente prejudicial (classe 3) e nociva (classe 4) às pupas. Estes resultados indicam que um aumento na dose de inseticida afetou negativamente o T. pretiosum. Portanto, doses mais altas de inseticidas só devem ser usadas quando estritamente necessários para controlar a praga alvo, pois podem comprometer o controle biológico natural de pragas no campo.Métricas
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