Perfil de ácidos graxos na carne de ovelhas de descarte alimentadas com dietas contendo níveis de inclusão de linhaça, confinadas por diferentes períodos

Autores

  • Ana Claudia Radis Instituto Federal do Paraná
  • Francisco de Assis Fonseca de Macedo Universidade Estadual de Maringá
  • Natalia Holtz Alves Pedroso Mora Universidade Estadual de Maringá
  • Claudete Regina Alcalde Universidade Estadual de Maringá
  • Jesuí Vergilio Visentainer Universidade Estadual de Maringá
  • Joana Schuelter Boeing Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2321

Palavras-chave:

Ácidos graxos poli-insaturados, Ácidos graxos saturados, CLA, n6, n3.

Resumo

Grãos de linhaça desempenham um papel importante na alimentação dos animais, uma vez que contêm em sua composição, ácidos graxos de cadeia longa que, uma vez absorvidos, são incorporados a carne e ao leite. Para avaliar a concentração de ácidos graxos no músculo Longissimus dorsi de ovelhas de descarte alimentadas com linhaça foram utilizadas 88 ovelhas, com peso corporal inicial médio de 37,65 ± 6,98 kg, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado em 12 tratamentos. Os tratamentos constavam da interação entre níveis de linhaça (0, 5, 10 e 15%) e dias de confinamento (30, 45 e 60 dias). Os ácidos graxos observados em maior quantidade na composição do músculo L. dorsi foram o palmítico (27,32 g 100 g-1) e esteárico (17,77 g 100 g-1). Os ácidos saturados mantiveram-se em baixas concentrações na carne quando os animais foram alimentados com maiores teores de linhaça, demonstrando a importância da introdução de alimentos de qualidade na alimentação de animais. O ácido graxo monoinsaturado em maior quantidade foi o ácido oleico com 40 g 100g-1 de ácidos graxos. Os ácidos graxos palmitoléico e elaídico aumentaram linearmente com a inclusão dos grãos de linhaça. Os níveis de ácidos graxos poli-insaturados aumentaram com a presença de grãos de linhaça na ração dieta. Para os ácido linolênico (C18:3n3), o melhor resultado foi com inclusão de 10% de grãos de linhaça na dieta total. Todos os grupos de animais que receberam grãos de linhaça obtiveram melhores proporções de n6:n3, variando entre 1,81 e 4,14. Os maiores valores de CLA obtidos neste trabalho estão relacionados com as maiores taxas de inclusão da linhaça na dieta das ovelhas, variando de 1,15 a 5,72 g 100 g-1. Recomendam-se dietas para ovelhas de descarte com a inclusão de 10% de linhaça por 60 dias em confinamento porque compreenderam um maior número de características favoráveis em relação ao perfil de ácidos graxos no Longissimus dorsi.

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Biografia do Autor

Ana Claudia Radis, Instituto Federal do Paraná

Profª, Departamento de Agroecologia, Instituto Federal do Paraná, IFPR, Irati, PR, Brasil.

Francisco de Assis Fonseca de Macedo, Universidade Estadual de Maringá

Prof., Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Natalia Holtz Alves Pedroso Mora, Universidade Estadual de Maringá

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Claudete Regina Alcalde, Universidade Estadual de Maringá

Profa, Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Jesuí Vergilio Visentainer, Universidade Estadual de Maringá

Prof., Departamento de Química, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Joana Schuelter Boeing, Universidade Estadual de Maringá

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Química, UEM, Maringá, PR, Brasil.

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Publicado

2016-09-02

Como Citar

Radis, A. C., Macedo, F. de A. F. de, Mora, N. H. A. P., Alcalde, C. R., Visentainer, J. V., & Boeing, J. S. (2016). Perfil de ácidos graxos na carne de ovelhas de descarte alimentadas com dietas contendo níveis de inclusão de linhaça, confinadas por diferentes períodos. Semina: Ciências Agrárias, 37(4Supl1), 2321–2330. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2321

Edição

Seção

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