Micotoxinas em alimentação animal no período de maio/1997 a março/2001 no Laboratório de Toxicologia Veterinária da Universidade Estadual de Londrina – Londrina – PR
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2002v23n1p63Palavras-chave:
Micotoxinas, Alimentos de Uso Animal, Aflatoxinas, ZearalenonaResumo
As micotoxinas são metabólitos secundários tóxicos que não têm significado bioquímico no crescimento e desenvolvimento fúngico. Entre as recomendações para controle de micotoxinas está o monitoramento constante, por meio de um programa de colheita de amostras e análises das micotoxinas. Analisaram-se 436 amostras no período de maio/1997 a março de 2001 para detecção das seguintes micotoxinas: aflatoxinas B1, B2, G1 e G2, zearalenona e ocratoxina A. Utilizou-se a técnica de Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Verificou-se que, a maioria das análises efetuada foi de grãos e silagem de milho, 273 amostras, representando 62,6% do total (436), este número pode estar ligado ao tipo de produção animal, vacas holandesas, que mais utilizam este tipo de alimentação, já que a maioria das amostras foi proveniente de propriedades leiteiras da região norte do Paraná. Observou-se que a micotoxina mais detectada foi a zearalenona com 57,5% de amostras positivas e representando 28% do total de substratos. As aflatoxinas representaram 36,3%, no total de amostras positivas e 17,7% dos substratos. Quando se correlacionou o número de amostras enviadas e a positividade, observamos que no período do verão e do outono houve maior ocorrência de análises positivas, 64,3 e 73,5 % respectivamente. Os resultados obtidos refletem o tipo de produção animal que temos em nossa região e as atividades dos fenômenos climáticos que ocorreram nos anos de 1997 a 2001, com chuvas intensas, variações abruptas de temperatura, facilitando o desenvolvimento de fungos e conseqüentemente o aparecimento de micotoxinas.
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