Energia dietética ao final da gestação e durante a lactação e desempenho de ovinos Santa Inês em sistema de acasalamento acelerado
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl2p4187Palavras-chave:
Condição corporal, Cordeiro, Ganho de peso, Nutrição, Ovelha, Reprodução.Resumo
Objetivou-se avaliar teores de energia na alimentação de ovelhas no terço final de gestação e lactação, em sistema de acasalamento acelerado. Foram avaliadas três rações com diferentes teores de energia: 2,0; 2,2 e 2,4 Mcal de EM/kg de MS, distribuídas aleatoriamente às ovelhas. Os animais foram alimentados com as rações experimentais durante o terço final da gestação e na lactação, em três ciclos produtivos consecutivos. Antes do início de cada período de fornecimento das rações experimentais, foram selecionadas apenas fêmeas com gestação de um cordeiro, a partir de um rebanho de 50 animais, sendo que foram utilizadas 18; 19 e 18 ovelhas no primeiro, segundo e terceiro ciclo, respectivamente. Ao início de cada período experimental as ovelhas encontravam-se aos 105 dias de gestação, com peso corporal médio de 52,00 kg e escore corporal médio de 3,00. Os cordeiros nascidos permaneceram com suas mães até o desmame, realizado aos 60 dias. Após o desmame todas as ovelhas foram manejadas em pastagem, suplementadas diariamente com silagem de sorgo e ração concentrada a base de milho e farelo de soja. Objetivou-se através do manejo reprodutivo a redução no intervalo de parto. Do início do fornecimento das rações ao desmame houve aumento linear nos pesos e escores corporais das ovelhas à medida que os teores energéticos aumentaram. Verificou-se efeito linear positivo dos teores de energia nos peso dos cordeiros, do nascimento ao desmame, e no ganho médio diário de peso (0,125; 0,176 e 0,220 kg para 2,0; 2,2 e 2,4, respectivamente). Fêmeas alimentadas com 2,0 Mcal de EM/kg de MS apresentaram os piores índices para taxa de parição (66,7; 100,0 e 83,3%), taxa de nascimentos (72,2; 105,3 e 88,9%) e período de serviço (131,1; 128,4 e 122,2 dias, para 2,0; 2,2 e 2,4, respectivamente). A época de fornecimento das rações não influenciou nenhum dos parâmetros produtivos ou reprodutivos avaliados. Ovelhas Santa Inês podem ser utilizadas para produção de cordeiros em sistema de acasalamento acelerado, desde que seja controlado o manejo nutricional do rebanho visando a manutenção de escores corporais intermediários (2,5 a 3,5). Dieta contendo 2,0 Mcal EM/kg de MS não atende as exigências energéticas de ovelhas Santa Inês em final de gestação e durante a lactação.
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