Quantificação de ácidos graxos de alevinos de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) alimentados com diferentes fontes de óleos vegetais
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n4p1913Palavras-chave:
Fonte lipídica, Exigência, Incorporação, Linhaça.Resumo
O presente trabalho teve como objetivo quantificar os ácidos graxos nos alevinos de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) alimentadas com diferentes fontes de óleos vegetais extraídos mecanicamente. Foram utilizadas 320 tilápias com peso inicial médio e comprimento total inicial médio de 2,55±0,57 g e 5,59±0,43 cm, respectivamente, alimentados por um período de 60 dias, num delineamento em blocos casualizados com oito tratamentos e quatro repetições. As rações foram elaboradas com 320 g/ kg proteína bruta (PB) e 3.500 kcal de energia digestível (ED) por kg de ração, enriquecidas com oito diferentes óleos: girassol, canola, gergelim, linhaça, amendoim, castanha do Pará, soja e macadâmia, com uma inclusão de 4%. Dentre os ácidos graxos majoritários o oléico, palmítico, linolênico e linoléico foram os obtidos em maior concentração (mg/g de LT) nos peixes em todos os tratamentos. As somatórias dos ácidos graxos poliinsaturados aos 60 dias de cultivo apresentaram aumento em todos os tratamentos em comparação aos 30 dias de experimento. Isto se deve a adição dos óleos com alto conteúdo de ácidos graxos n-6 e n-3 nas rações. Os ácidos graxos na carcaça são o reflexo da fonte energética de óleo utilizada. Como conclusão recomenda-se o uso do óleo de linhaça na alimentação de alevinos de tilápias, devido à grande melhoria na razão entre n-6/n-3.
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