Desenvolvimento de juvenis de Piracanjuba (Brycon orbignyannus), Vallencienes (1849) (Teleostei: characidae) em tanques experimentais fertilizados com adubação orgânica
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2005v26n4p591Palavras-chave:
Alimentação, Brycon orbignyanus, Plâncton, Fertilização de tanques.Resumo
O objetivo deste trabalho foi estudar o desenvolvimento de juvenis de Piracanjuba (Brycon orbignyanus), em tanques com adubações orgânicas. O experimento, inteiramente casualizado, foi realizado em 16 tanques de 1000 litros, adubados com estercos de bovinos (BOV), suínos (SUI), frangos de corte (FRG) e outros sem adubação (SAO), utilizando 15 peixes/m3 com peso e comprimento médios iniciais de 10,87+0,31 g e 9,78+0,07 cm. Após 30 dias, o experimento mostrou um desenvolvimento uniforme dos peixes e alta taxa de sobrevivência na densidade estudada. Os tratamentos apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) para ganho de peso e crescimento diário, com exceção dos tratamentos BOV e SUI quando comparados entre si. A temperatura e o oxigênio dissolvido foram os fatores abióticos que exerceram maior influência sobre a biota aquática, afetando o desenvolvimento dos peixes. Entre o fitoplâncton houve maior abundância de organismos nanoplanctônicos favorecendo o desenvolvimento do zooplâncton, destacando-se as clorófitas, com o gênero Scenedesmus, e as cianofíceas, com o gênero Microcystis, e entre o zooplâncton, a maior abundância foi de rotíferos dos gêneros Brachionus e Keratella, seguido por copépodas. O tratamento adubado com esterco de frangos possibilitou um maior desenvolvimento da comunidade planctônica, e melhores resultados quanto ao desenvolvimento dos peixes, demonstrando a importância do alimento natural na sua dieta.
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