Digestibilidade aparente de rações contendo diferentes níveis de fósforo para o pacu (Piaractus mesopotamicus)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4453Palavras-chave:
Aquicultura, Nutrição, Minerais, Nutrientes.Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar a digestibilidade aparente de rações contendo diferentes níveis de fósforo para pacus (Piaractus mesopotamicus), através do método de coleta de fezes com marcador por dissecação intestinal. Foram utilizados 320 pacus com peso médio de 768,5±36,34 g, distribuídos em quatro tanques-rede com capacidade de 5m³. Os peixes foram alimentados com rações isoprotéicas (27%), isoenergéticas (3000 kcal/kg) e isocálcicas (1,50%), com níveis de 0,6; 0,8; 1,0 e 1,2% de fósforo total. As coletas de fezes foram realizadas, por abertura lateral nos peixes, para retirada das fezes presente no reto, e os peixes encaminhados para análise de composição centesimal da carcaça. Foram observadas diferenças significativas (P<0,01) entre os tratamentos para o coeficiente de digestibilidade aparente da dieta, digestibilidade aparente do fósforo, fósforo disponível e fósforo residual. Observou-se uma diminuição linear para digestibilidade aparente da dieta e para digestibilidade aparente do fósforo com o aumento dos níveis de inclusão de fósforo na ração, sendo os maiores valores observados para a dieta com 0,6% de fósforo total na ração. Para fósforo disponível e fósforo residual houve aumento linear em função dos níveis de fósforo total na ração. Não foram observadas diferenças significativas para a composição centesimal da carcaça dos pacus. Portanto, a maior digestibilidade do fósforo total da dieta, obtida através do método de dissecação, foi observada na dieta contendo 0,6% de fósforo total para pacu e os diferentes níveis de fósforo não influenciaram na composição química da carcaça de pacus.
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