Atos cotidianos de design:

fazer design sem projetar

Autores

  • Zoy Anastassakis Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Marcos Martins Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-2207.2022v13n3p220

Palavras-chave:

fazer design;, atos cotidianos de design;, Escola Superior de Desenho Industrial.

Resumo

Este artigo apresenta reflexões para uma reavaliação crítica do campo do design a partir do agravamento de uma crise na educação pública que atingiu a Escola Superior de Desenho Industrial nos anos de 2016 a 2018. Com salários e bolsas suspensos ou atrasados, professores, alunos, funcionários técnico-administrativos se uniram a ex-alunos e amigos da escola com o propósito de desenvolver atividades que pudessem manter a escola aberta. A partir dessa mobilização coletiva, emergem questões a respeito do fazer design e da educação em design que suscitam uma reconfiguração de práticas e pressupostos do campo. Mais especificamente, reivindica-se a qualificação de atos cotidianos de sobrevivência como atos de design, de um fazer design sem projetar e sem o compromisso com soluções para o futuro. Dessa forma, os conceitos de planejamento, progresso e futuro, tradicionalmente ligados ao campo, são questionados em busca de alternativas para um projeto de futuro desenvolvimentista e racionalista que é problematizado em diversos campos de produção teórica contemporânea.

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Biografia do Autor

Zoy Anastassakis, Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

PhD; Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Marcos Martins, Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

PhD; Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2022-12-23

Como Citar

Anastassakis, Z., & Martins, M. (2022). Atos cotidianos de design:: fazer design sem projetar. Projetica, 13(3), 220–231. https://doi.org/10.5433/2236-2207.2022v13n3p220

Edição

Seção

Edição especial P&D 2022