La polifonía de los márgenes
una producción diálogica de saberes histórico-educativos en un distrito de Uberlândia
DOI:
https://doi.org/10.5433/2238-3018.2024v30n2p169-189Palabras clave:
Enseñanza de la historia, ProfHistoria, periferia, ciudad, memoriaResumen
El presente artículo es el resultado de una investigación de maestría realizada con estudiantes de una escuela pública ubicada en la periferia de una importante ciudad del interior del Estado de Minas Gerais. El objetivo de la investigación fue movilizar la enseñanza de la Historia en la reelaboración de las sensibilidades de los estudiantes respecto al lugar donde viven, fuertemente marcado por imágenes despectivas, avaladas por los medios de comunicación y por la ausencia de políticas públicas dirigidas a dicho lugar y a su población. El fragmento aquí presentado privilegia el diálogo con las producciones narrativas de los estudiantes en la primera fase de las actividades, lo que llevó a reflexiones sobre los desafíos de la enseñanza de la Historia en tiempos contemporáneos, considerando las demandas ético-políticas de la disciplina en un contexto de profundas desigualdades generadas por la modernidad capitalista. En el marco teórico-metodológico, hay un diálogo con producciones de profesoras e investigadoras brasileñas dedicadas a comprender la producción de conocimiento histórico-educativo en la interfaz con la ciudad, y con el filósofo berlinés Walter Benjamin, importante crítico de la modernidad, defensor de una historia vista desde aquello que ha sido marginado, u olvidado, y desde caminos que se adhieren a los desvíos, en lugar de insistir en rutas siempre iguales.
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