La primera persona del plural en el habla culta de Fortaleza: un análisis en tiempo real

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2024v24n1p131-151

Palabras clave:

pronombres nós/a gente, habla culta, variación lingüística

Resumen

Este estudio se basa en la Teoría de la Variación y Cambio Lingüístico (Labov, 1994, 2001, 2008; Weinreich; Labov; Herzog, 2006) y objetiva analizar, en tiempo real de corta duración, la variación pronominal de la primera persona del plural, nós y a gente, en el habla culta de Fortaleza, Ceará. Utilizamos una muestra de 1990, compuesta por 50 informantes, y una muestra de 2010, compuesta por 54 informantes, de la base de datos del Proyecto de Descripción del Portugués Oral Culto de Fortaleza (PORCUFORT). Por medio del software R (R Core Team, 2020), utilizando RStudio, obtuvimos un total de 4597 observaciones de nós y a gente en las muestras analizadas. Hubo un aumento significativo en las frecuencias y proporciones de la forma innovadora en la muestra de 2010, en comparación con la muestra de 1990. En términos de tendencia, este estudio mostró un patrón general en ambas muestras, indicando estabilidad en la variación y el cambio lingüístico de las formas pronominales nós y a gente en la comunidad de habla de Fortaleza.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marden Alyson Matos de Araujo, Universidade Federal do Ceará

Possui graduação em Letras com habilitação em Lingua Portuguêsa e em Língua Inglesa pela Universidade Estadual do Ceará - UECE (2013), mestrado em Lingüística Aplicada pela Universidade Estadual do Ceará - UECE (2016), curso-tecnico-profissionalizante pela Programa Nacional de Jovens (2011), curso de especialização em Ensino de Língua Inglesa (2019), e aperfeicoamento em Formação de Professores - Projovem Urbano pela Universidade Federal do Ceará(2011). Atualmente é aluno do curso de doutorado do acadêmico do Programa de Pós Graduação em Linguística - PPGL da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Professor da Secretaria da Educação Básica do Ceará (SEDUC-CE). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Língua Portuguesa e em Língua Inglesa. Atuando principalmente nas areas de Variação, Mudança Linguística, Sociolinguística e Ensino de Materna.

Hebe Macedo Carvalho, Universidade Federal do Ceará

Professora do Departamento de Letras Vernáculas - Nível Associado IV, Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Ceará (UFC), Linha de pesquisa Descrição e Análise Linguística. Possui Licenciatura em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (1993), Mestrado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (1997) e Doutorado em Lingüística pela Universidade Federal do Ceará (2007). Realizou Estágio de Pós-Doutorado em Linguística na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Desenvolve estudos sobre a variação e mudança de categorias verbais e pronominais na fala do português brasileiro sob a perspectiva da Sociolinguística Variacionista.

Citas

ARAÚJO, A. A.; VIANA, R. B. M.; PEREIRA, L. S. P. O projeto descrição do português oral culto de Fortaleza – PORCUFORT: das origens aos dias atuais. Sociodialeto, Campo Grande, v. 8, n. 24, p.174-198, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/51933. Acesso em: 10 fev. 2024.

ARAUJO, M. A. M. Será que a gente usa mais o nós?: uma fotografia sociolinguística do falar popular de Fortaleza. 2016. 148 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2016. Disponível em: https://www.uece.br/eduece/wp-content/uploads/sites/88/2013/07/Fotografias-sociolingu%C3%ADsticas-do-falar-de-Fortaleza-CE.pdf. Acesso em: 10 fev. 2024.

CAMACHO, R. G. A relevância social da sociolinguística: o efeito de escolaridade na marcação de número. Caderno de Estudos Linguísticos, Campinas, n. 58.3, p. 461-479, set./dez. 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8647219. Acesso em: 10 fev. 2024. DOI: https://doi.org/10.20396/cel.v58i3.8647219

CARVALHO, H. M.; FREITAS, M. L.; FAVACHO, L. L. A variação dos pronomes sujeitos nós e a gente: a fala culta de Fortaleza em cena. (Con)Textos Linguísticos, Vitória, v. 14, n. 27, p. 30-45, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/29213. Acesso em: 10 fev. 2024.

COELHO, I. L.; SOUZA, C. M. N.; GÖRSKI, E. M.; MAY, G. H. Para conhecer sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2015.

FREITAS, M. L.; RODRIGUES, L. S.; SANTOS, H. L. G. A variação nós e a gente em fortaleza na segunda década dos anos 2000: fatores linguísticos. Diadorim, Rio de Janeiro, v. 24, n. 1, p. 161-179, 2022. DOI: https://doi.org/10.35520/diadorim.2022.v24n1a48378 DOI: https://doi.org/10.35520/diadorim.2022.v24n1a48378

GRIES, S. Th. Statistics for linguistics with R: a practical introduction. Berlin; Boston: De Gruyter Mouton, 2013. DOI: https://doi.org/10.1515/9783110307474

HOPPER, P. On some principles of grammaticalization. In: TRAUGOTT, E.; HEINE, B. (ed.). A approaches to grammaticalization. Amsterdã: John Benjamins Publishing Company, 1991. v. 1, p. 17-37. DOI: https://doi.org/10.1075/tsl.19.1.04hop

LABOV, W. Padrões sociolinguísticos. Tradução de M. Bagno, Maria M. P. e , Caroline R. Cardoso Scherre. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

LABOV, W. Principles of linguistic change: internal factors. Oxford: Blackwell, 1994. v. 1.

LABOV, W. Principles of linguistic change: social factors. Cambridge: Blackwell, 2001. v. 2.

LOPES, C. R. S. A inserção de ´a gente´ no quadro pronominal do português. Barcelona: Iberoamericana, 2003.

MENON, O. P. A gente, eu, nós: sintomas de uma mudança em curso no português do Brasil?. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE LÍNGUA FALADA E ESCRITA, 2., 1995, Maceió. Anais [...]. Maceió: UFAL, 1995. p. 397-403.

MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. (org.). Introdução à Sociolinguística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2012.

NASCIMENTO, C. S. Nós e a gente em Salvador: confronto entre duas décadas. 2013. 128 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura do Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/27654. Acesso em: 10 fev. 2024.

OMENA, N. P. A. Referência à primeira pessoa do plural: variação ou mudança?. In: PAIVA, M. C.; DUARTE, E. L. (org.). Mudança em tempo real. Rio de Janeiro: Capa Livraria, 2003. p. 63-80.

OMENA, N. P. A.; BRAGA, M. L. A gente está se gramaticalizando?. In: MACEDO, A. T.; RONCARATI, C.; MOLLICA, M. C. (org.). Variação e discurso. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996.

OUSHIRO, L. Introdução a estatística para linguistas. [Campinas]: Zenodo, 2021. Disponível em: https://zenodo.org/records/4603885. Acesso em: 10 fev. 2024. DOI: https://doi.org/10.25189/9788568990209

PAIVA, M. C.; DUARTE, M. E. L. Mudança linguística: observações no tempo real. In: MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. (org.). Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2004. p. 179-190.

R CORE TEAM. R: a language and environment for statistical computing. The R Development Core Team, Vienna, 2020. Disponível em: https://www.r-project.org/. Acesso em: 10 fev. 2024.

SANKOFF, D. Sociolinguistics and syntactic variation. In: NEWMEYER, F. J. (ed.). Linguistics: the Cambridge survey. Cambridge: Cambridge University Press, 1988. v. 4. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511620577.009

SAUSSURE, F. Curso de lingüística geral. Tradução de Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 24. ed. São Paulo: Pensamento-Cultrix, 2002.

SEARA, I. C. A variação do sujeito nós e a gente na fala florianopolitana. Organon, Porto Alegre, v. 14, n. 28/29, p. 179-194, 2000. DOI: https://doi.org/10.22456/2238-8915.30203 DOI: https://doi.org/10.22456/2238-8915.30203

SILVA, F. J. A. A variação pronominal nós e a gente na fala de Fortaleza. 2020. 93 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Programa de Pós-graduação em Linguística, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/53668. Acesso em: 10 fev. 2024.

SOUZA, M. H. M. A variação nós e a gente na posição de sujeito na comunidade quilombola Serra das Viúvas/Água Branca-AL. 2020. 91 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2020. Disponível em: https://ojs.uespi.br/index.php/ler/article/view/378. Acesso em: 10 fev. 2024.

TAMANINE, A. M. B. Curitiba da gente: um estudo sobre a variação pronominal nós/a gente e a gramaticalização de a gente na cidade de Curitiba. 2010. 222 f. Tese (Doutorado em Letras) – Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2010. Disponível em: http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/24120/TeseAndreaTamanine.pdf?sequence=1. Acesso em: 11 out. 2021.

TAVARES, M. A. Mudança em dois períodos do século XX: inter-relacionando análises em tempo aparente. Alfa, São José do Rio Preto, v. 55, n. 2, p. 393-421, 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/s1981-57942011000200003 DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-57942011000200003

VITÓRIO, E. G. S. L. A. Variação nós e a gente na posição de sujeito na escrita escolar. Letras & Letras, Uberlândia, v. 31, n. 2, p. 128-143, dez. 2015. DOI: https://doi.org/10.14393/LL62-v31n2a2015-7 DOI: https://doi.org/10.14393/LL62-v31n2a2015-7

WEINREICH, U.; LABOV, W.; HERZOG, M. I. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança linguística. Tradução de Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.

ZILLES, A. M. S. The development of a new pronoun: the linguistic and social embedding of a gente in brazilian portuguese. Language Variation and Change, Cambridge, v. 17, n. 1, p. 19-53, 2005. DOI: https://doi.org/10.1017/S0954394505050027 DOI: https://doi.org/10.1017/S0954394505050027

Publicado

2024-06-30

Cómo citar

ARAUJO, Marden Alyson Matos de; CARVALHO, Hebe Macedo. La primera persona del plural en el habla culta de Fortaleza: un análisis en tiempo real. Entretextos, Londrina, v. 24, n. 1, p. 131–151, 2024. DOI: 10.5433/1519-5392.2024v24n1p131-151. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/49196. Acesso em: 24 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos