Slam: la producción de autonarrativas en plataformas digitales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2022v22n1p105

Palabras clave:

Estudios lingüísticos. Slam. Mujeres.

Resumen

Este trabajo tiene como objetivo discutir la construcción del género slam en plataformas digitales, tomándolo como un género que trabaja con la poesía oral en comunidades periféricas y que utiliza plataformas para su difusión. Ante esto, buscamos entender cómo los espacios en los que se desarrollan las competencias, y que se reconfiguran a través del contexto digital, permiten a las mujeres, específicamente a las del grupo Slam das Minas de São Paulo, ejercer cierta autoría, compartiendo sus vivencias y denunciando cuestiones de identidad que preocupan a los socialmente desfavorecidos. Para eso, a través de los estudios del discurso de Foucault y el dispositivo metodológico del Análisis del Discurso de la línea francesa, con los referentes teóricos de los estudios identitarios, decoloniales, raciales y feministas, son presentados dos recortes discursivos que emprendemos sobre las presentaciones de slam del grupo, publicados en su página de Facebook, en 2018, lo que configura el trabajo como caso de estudio. Así, al realizar la investigación, se aclara cómo la producción de "Literatura Periférica" en slams, producida por mujeres de la periferia y difundida en plataformas digitales, puede indicar ciertas representaciones identitarias de resistencia que están intrínsecamente relacionadas con la raza, el género y la clase.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Eliane Righi de Andrade, Docente/Pontificia Universidad Católica de Campinas

Doctora en Lingüística Aplicada por la UNICAMP, docente e investigadora de grado y maestría de la Pontificia Universidad Católica de Campinas

Juliana Trevizan, Estudiante de maestría/Universidad Católica de Campinas (PUC/Campinas)

Estudiante de maestría en Lenguas, Medios y Artes de la Pontificia Universidad Católica de Campinas (PUC/Campinas)

Citas

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Edit. Jandaíra, 2020. (Feminismos Plurais).

ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Edit. Jandaíra, 2019. (Feminismos Plurais).

BATUQUE (dança). In: Tesauro de Folclore e Cultura Popular Brasileira. Disponível em: Centro Nacional de Foclore e Cultura Popular :: Parte Alfabética - Batuque (dança) (cnfcp.gov.br). Acesso em: 19 maio 2021.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BERTH, Joice. Empoderamento. São Paulo: Edit. Jandaíra, 2019. (Feminismos Plurais).

CORIOLANO, Janaina Ferreira. Brasil em (com)fusão: a (re)constituição de identidades polarizadas em comunidades discursivas do Twitter no contexto das eleições presidenciais de 2018. 2021. 191 f. Dissertação (Mestrado Interdisciplinar em Linguagens, Mídia e Arte) – Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2021.

D’ALVA, Roberta Estrela. Um microfone na mão e uma ideia na cabeça: o poetry slam entra em cena. Synergies Brésil, Florianópolis, n. 9, p. 119-126, 2011.

FINK, Bruce. O sujeito lacaniano: entre a linguagem e o gozo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Tradução: Luiz Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1999.

GONZALEZ, Lélia. Mulher negra. In: RIOS, Flávia; LIMA, Márcia (org.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. p. 94-111.

GREGOLIN, Maria do Rosário. AD: descrever - interpretar acontecimentos cuja materialidade funde linguagem e história. In: NAVARRO, P. (org.). Estudos do texto e do discurso: mapeando conceitos e métodos. São Carlos: Claraluz Editora, 2006. p. 19-34.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva e Guaracira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

HOOKS, Bell. E eu não sou uma mulher?: mulheres negras e feminismo. Tradução: Bhuvi Libanio. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2020.

HOOKS, Bell. Mulheres negras: moldando a teoria feminista. Revista Brasileira de Ciências Políticas, Brasília, n. 16, p. 193-210, abr. 2015.

JENKINS, Henry. Venere no altar da convergência: um novo paradigma para entender a transformação midiática. In: JENKINS, Henry. Cultura da convergência: a colisão entre os velhos e novos meios de comunicação. Tradução: Susana Alexandria. 2. ed. São Paulo: Aleph, 2009.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. São Paulo: Editora 34, 1991.

MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Tradução Marco Oliveira. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 32, n. 94, p. 1-18, jun. 2017.

NEVES, Cynthia Agra de Brito. Letramentos Literários de reexistência ao/no mundo contemporâneo. Linha D'Água (Online), São Paulo, v. 30, n. 2, p. 92-112, out. 2017.

OLIVEIRA, Lucas Amaral de. Experiência literária e experiência urbana: notas sobre a literatura marginal. Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, Coimbra, n. 27, p. 24-46, jan./jun. 2017.

OLIVEIRA, Rejane Pivetta. Literatura como ferramenta para pensar e intervir no mundo. Revista da Anpoll, Florianópolis, n. 35, p. 203-223, jul./dez. 2013.

ORLANDI, Eni. Maio de 1968: os silêncios da memória. In: ACHARD, Pierre et al. Papel da memória. Campinas: Pontes, 1999.

PÊCHEUX, Michel. A análise de discurso: três épocas. In: GADET, Francaise; HAK, Tony (org.). Por uma análise automática do discurso. Campinas: Ed. Unicamp, 1990.

PÊCHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 2008, p.59-67.
RAMOS, Jair de Souza; FREITAS, Eliane Tânia. Etnografia digital. Revista Antropolítica, Niterói, n. 42, p. 8-15, 2017.

SARGENTINI, Vanice Maria Oliveira. Arquivo e acontecimento: a construção do corpus discursivo em análise do discurso. In: NAVARRO, Pedro (org.). Estudos do texto e do discurso: mapeando conceitos e métodos. São Carlos: Claraluz Editora, 2006, p. 35-44.

SGORLA, Fabiane. Discutindo o “processo de midiatização”. Mediação, Belo Horizonte, v. 9, n. 8, p. 1-10, jan./jun. 2009.

SLAM DAS MINAS SP. Poeta Mariana Felix. São Paulo, 1 mar. 2018a. Facebook: Slam das Minas–SP. Disponível em: https://www.facebook.com/SlamdasMinasSP/videos/997034620455644/. Acesso em: 28 jan. 2021.

SLAM DAS MINAS SP. Poeta Tawane Theodoro. São Paulo, 28 fev. 2018b. Facebook: Slam das Minas–SP. Disponível em: https://www.facebook.com/SlamdasMinasSP/videos/997033357122437/.Acesso em: 28 jan. 2021.

STARK, Sheila; TORRANCE, Harry. Case Study. In: SOMEKH, Bridget; LEWIN, Cathy (org.). Research methods in the social sciences. London: Thousand Oaks, 2005. p. 33-40.

WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2014, p.7-72.

Publicado

2022-07-07

Cómo citar

RIGHI DE ANDRADE, E.; TREVIZAN, J. Slam: la producción de autonarrativas en plataformas digitales. Entretextos, Londrina, v. 22, n. 1, p. 105–125, 2022. DOI: 10.5433/1519-5392.2022v22n1p105. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/44105. Acesso em: 20 may. 2024.

Número

Sección

Artigos