Los géneros textuales y el examen de ingreso de la UEM: entre lo que es prescrito en los documentos oficiales y lo que es evaluado en los candidatos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2019v19n1p163Palabras clave:
Géneros textuales. Examen de ingreso. Prescripciones.Resumen
Este trabajo tiene como objetivo investigar la relación entre lo prescrito en los documentos oficiales y lo que se evalúa en el examen de ingreso de la UEM, a fin de observar si existe o no regularidad en los géneros seleccionados para la prueba. Se trata de una investigación cualitativa, en la cual fueron analizadas las preguntas sobre lengua portuguesa y una propuesta de redacción de las ediciones del examen de ingreso de verano de la UEM (2016 y 2017). Posteriormente, se han realizado entrevistas con profesoras de portugués del nivel medio, una de la red pública de enseñanza y otra de la red privada, con el objetivo de verificar si consideran las prescripciones de los exámenes de ingreso en la selección de los géneros. La fundamentación teórica de este estudio se basa en la lectura de los estudios de géneros discursivos como Bronckart (1999), Bakhtin (1997; 2000; 2004) e Dolz e Schneuwly (2004). Como conclusión, se constató que, en el examen de ingreso de la UEM, se da prioridad a los géneros que se encuentran en la esfera de circulación periodística y literaria en detrimento de otros, aunque los documentos prescriptivos procuren, en la práctica, la valoración de distintas esferas. Los dados resultantes de las respuestas de las profesoras refuerzan la importancia de una lectura crítica, tanto de los documentos oficiales como de las prescripciones de los manuales didácticos, buscando la valorización de los diferentes géneros y la colaboración para una enseñanza democrática en las escuelas.
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