Aprendizagem baseada em tarefas e o desenvolvimento da língua inglesa como segunda língua: Análises a partir da Perspectiva Ecológica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2017v17n2p175

Palavras-chave:

Aprendizagem baseada em tarefas, Linguística ecológica, Ciclo da tarefa, Complexidade

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a Aprendizagem Baseada em Tarefas, mais especificamente o ciclo da tarefa, sob a perspectiva da linguística ecológica. Além disso, pretende analisar as affordances (propiciamentos) que influenciaram os caminhos tomados pelos aprendizes no desenvolvimento da língua-alvo, neste caso o inglês como segunda língua (doravante L2). Para alcançar tais objetivos, feita uma curta introdução, o presente artigo aborda a aprendizagem baseada em tarefas e, logo após, os principais pontos da perspectiva ecológica para o desenvolvimento de uma L2, concentrando-se em dois temas fundamentais de tal perspectiva: affordances e emergência. Em seguida, a metodologia do estudo é apresentada e depois os dados são descritos com o propósito de identificar características de um sistema complexo ecológico no ciclo da tarefa. A pesquisa constatou a presença das principais classes de interação ecológica: mutualismo, comensalismo, competição e parasitismo. A classe encontrada com mais frequência foi o mutualismo, quando os alunos se beneficiaram igualmente da interação.

Biografia do Autor

Juarez Aloizo Lopez Junio, Universidade Católica de Pelotas (Ucpel)

Doutorando na Universidade Católica de Pelotas (Ucpel)

Vilson Leffa, Universidade Católica de Pelotas (Ucpel)

Doutor em Linguística Aplicada pela Universidade do Texas. Professor Titular da Universidade Católica de Pelotas.

Gisele Medina Nunes, Universidade Católica de Pelotas (Ucpel)

Doutoranda na Universidade Católica de Pelotas (Ucpel)

Vinícius Oliveira de Oliveira, Universidade Católica de Pelotas (Ucpel)

Doutorando em Letras (Linguística Aplicada) pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pelotas.

Referências

BORGES, Elaine Ferreira do Vale; PAIVA, Vera Lucia Menezes de Oliveira. Por uma abordagem complexa de ensino de línguas. Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 14, n. 2, p. 337-356, 2011.

GAIGNOUX, Kelly Cristina M; MOUTINHO, Michell Gadelha. As condições iniciais na construção de uma rede de ideias e reflexões. In: SILVA, Walkyria Magno; BORGES, Elaine Ferreira do Vale (Org.). Complexidade em ambientes de ensino e de aprendizagem de línguas adicionais. Curitiba: CRV, 2016.

GIBSON, James J. The ecological approach to visual perception. 2. ed. Hillsdale: Lawrence Erlbaum Associates, 1986.

KRAMSCH, Claire. Ecological perspectives on foreign language education. Language Teaching, Cambridge, v. 41, n. 3, p. 389-408, 2008.

KRAMSCH, Claire; WHITESIDE, Anne. Language ecology in multilingual settings. Towards a theory of symbolic competence. Applied Linguistics, Oxford, v. 29, n. 4, p. 645-671, 2008.

KRASHEN, Stephen D. Principles and practice in second language acquisition. Oxford: Pergamon, 1982.

KUMARAVADIVELU, B. Understanding language teaching: from method to postmethod. Londres: Lawrence Erlbaum Associates, 2006.

LARSEN-FREEMAN, Diane. Chaos/complexity science and second language acquisition. Annual Review of Applied Linguistics, v. 18, n. 2, p. 141-165, 1997.

LARSEN-FREEMAN, Diane; CAMERON, Lynne. Complex systems and applied linguistics. Oxford: Oxford University Press, 2008.

LEFFA, Vilson José. Ensino de línguas: passado, presente e futuro. Pelotas: Educat, 2003.

LONG, M. H. A role for instruction in second language acquisition: task-based language training. In: HYLTENSTAM, Kenneth; PIENEMANN, Manfred (Ed.). Modeling and assessing second language development. Clevedon: Miltilingual Matters, 1985. p. 77-99.

LOPES JÚNIOR, Juarez Aloizio. Aprendizagem da língua inglesa como segunda língua baseada em tarefas: uma proposta de trabalho com ciclo complexo. 2014. Dissertação (Mestrado em Letras) - Centro de Letras e Comunicação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2014.

NUNAN, David. An organic approach to grammar teaching. Hong Kong Journal of Applied Linguistics, Hong Kong, v. 1, p. 65-86, 1996.

ODELL, James. Agents and emergence. Distributed Computing, Berlin, p. 45– 50, oct. 1998. Disponível em: http://www.jamesodell.com/DC9810JO.pdf. Acesso em: 31 Out. 2016.

PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira. Aquisição de segunda língua. São Paulo: Parábola, 2014.

PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira. Interação e aquisição de segunda língua: uma perspectiva ecológica. In: GERHARDT, Ana Flávia Lopes Magela; AMORIM, Marcel Álvaro de; CARVALHO, Álvaro Monteiro (Org.). Linguística aplicada e ensino de língua e literatura. Campinas: Pontes Editores, 2013. p. 187-205

PRABHU, N. S. Second language pedagogy. Oxford: Oxford University Press, 1987.

SKEHAN, Peter. A cognitive approach to language learning. Oxford: Oxford University Press, 1998.

SKEHAN, Peter. Review article: task-based instruction. Language Teaching Research, Pennsylvania, v. 36, p. 1-14, 2003.

VAN LIER, L. From input to affordance: social-interactive learning from an ecological perspective. In: LANTOLF, James (Ed.). Sociocultural theory and second language learning. New York: Oxford University Press, 2000. p. 245- 259.

VAN LIER, Leo. The ecology and semiotics of language learning: a sociocultural perspective. Monterey: Kluwer Academic Publishers, 2004.

VAN LIER, Leo. The ecology of language learning: practice to theory, theory to practice. Procedia: social and behavioral sciences, [S. l.], v. 3, p. 2-6, 2010.

WATSON-GEGEO, Karen Ann. Ethnography in ESL: defining the essentials. In: BROWN, Douglas; GONZO, Suzan T. Readings on second language acquisition. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1995. p. 36-54.

WILLIS, Dave; WILLIS, Jane (Ed.). Doing task-based teaching. Oxford: Oxford University Press, 2007.

WILLIS, Jane. A framework for task-based learning. Harlow: Longman, 1996.

Downloads

Publicado

19-11-2017

Como Citar

LOPEZ JUNIO, Juarez Aloizo; LEFFA, Vilson; NUNES, Gisele Medina; OLIVEIRA, Vinícius Oliveira de. Aprendizagem baseada em tarefas e o desenvolvimento da língua inglesa como segunda língua: Análises a partir da Perspectiva Ecológica. Entretextos, Londrina, v. 17, n. 2, p. 175–194, 2017. DOI: 10.5433/1519-5392.2017v17n2p175. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/29156. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos