A abordagem da variação linguística no programa Inglês sem Fronteiras: da teoria à prática
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2017v17n2p123Palavras-chave:
Variação Linguística, Inglês como Língua Estrangeira, Inglês sem Fronteiras.Resumo
O inglês apresenta variações de ordem geográfica, situacional e social. No contexto de ensino de inglês como língua estrangeira, este artigo objetiva investigar o ensino da variação linguística em aulas do Programa Inglês Sem Fronteiras (IsF), na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Trata-se de um estudo de caráter exploratório, com uso de entrevista semi-estruturada (MANZINI, 2003), a fim de coletar os dados para responder a questão que norteia esta pesquisa: as variações linguísticas são efetivamente tratadas no ensino do inglês como língua estrangeira? Partimos de uma busca por uma visão de língua que comporte os estudos sobre a variação linguística, bem como de uma abordagem de ensino de línguas que inclua o estudo sobre variações nos seus pressupostos. Deste modo, tomando por base os estudos da Sociolinguística e a Abordagem Comunicativa, a partir das pesquisas realizadas por Labov (2008) e Hymes (1972), enfatizamos a importância do ensino da variação nas aulas de inglês. Os resultados apontam que as professoras do IsF conhecem a variação linguística e consideram importante ensinar diferentes variantes em aula. Além disso, buscam mostrar aos alunos que existem diferenças na forma como a língua é utilizada e estas diferenças são importantes para um uso contextual da língua.
Downloads
Referências
BELINE, Ronald. A variação linguística. In: FIORIN, José Luiz (Org.). Introdução à linguística: objetos teóricos. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2012. p. 121-140.
BORTONI-RICARDO, Stella M. Nós cheguemu na escola, e agora? Sociolinguística & educação. São Paulo: Parábola, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Idiomas Sem Fronteiras. Inglês: curso presencial. Disponível em: http://isf.mec.gov.br/ingles/pt-br/curso-presencial. Acesso em: 6 set. 2015a.
BRASIL. Ministério da Educação. Idiomas Sem Fronteiras. Inglês: teste de nivelamento. Disponível em: http://isf.mec.gov.br/ingles/pt-br/testes-de-nivelamento. Acesso em: 6 set. 2015b.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n. 1.466, de 18 de dezembro de 2012. Institui o Programa Inglês sem Fronteiras. 2012. Disponível em: http://www.cmconsultoria.com.br/imagens/diretorios/diretorio16/arquivo4359. Acesso em: 6 set. 2015.
BRASIL. Presidência da República. Decreto n. 7.642, de 13 de dezembro de 2011. Institui o Programa Ciências sem Fronteiras. 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7642.htm. Acesso em: 6 set. 2015.
BROWN, Douglas. Teaching by principles: an interactive approach to language teaching. 2. ed. White Plains: Longman, 2001.
CHOMSKY, Noam. Conceitos de língua. In: CHOMSKY, Noam.. O conhecimento da Língua: sua natureza, origem e uso. Alfragide: Caminho, 1994. p. 35-65.
FALCÃO, Cristiane Vieira; SILVA, Ewerton Felix. As variantes da Língua Inglesa em sala de aula: uma abordagem didático-pedagógica. In: ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DA UEPB, 3., 2013, Campina Grande. Anais... Campina Grande: ENID/UEPB: Realize, 2013. v. 1, n. 1.
FRANÇA, Valéria. Do you speak...? Veja educação, 2001. Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/140896/p_062.html. Acesso em: 1 jun. 2015.
FRANCESCON, Paula Kracker; SENEFONTE, Fábio Henrique Rosa; BARONAS, Joyce Elaine de Almeida. Variação linguística no ensino de língua inglesa. Revista Entrelinhas, São Leopoldo, v. 7, n. 2, p. 209-221, jul./dez., 2013.
LYONS, John. Linguagem. In: LYONS, John. Linguagem e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: LTC, 1987. p. 1-23.
MANZINI, Eduardo José. Considerações sobre a elaboração de roteiro para entrevista semi-estruturada. In: MARQUEZINE, Maria Cristina; ALMEIDA, Maria Amélia; OMOTE, Sadao (Org.). Colóquios sobre pesquisa em educação especial. Londrina: EDUEL, 2003. p. 11-25.
MULLER, Fernanda Suely. Introdução à história e cultura dos povos de língua inglesa. In: CLAUDINO, Barthyra Cabral Vieira de Andrade (Org.). Inglês: curso de licenciatura em letras-língua inglesa a distância. João Pessoa: Ed. da UFPB, 2014. p. 170-173.
MY ENGLISH ONLINE. Disponível em: http://www.myenglishonline.com.br/. Acesso em: 6 set. 2015.
PULLUM, Geoffrey K. African American vernacular English is not Standard English with mistakes. In: WHEELER, Rebecca. The workings of language: from prescriptions to perspectives. 1999. p. 59-66.
RODRIGUES, Daniel de Sá. O tratamento da variação linguística em livros didáticos de Língua inglesa. 2005. 82f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) - Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza.
SAUSSURE, Ferdinand. Curso de linguística geral. Tradução de Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 34. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.
SAVIGNON, Sandra J. Communicative language teaching for the twenty-first century. In: CELSE-MURCIA, Marianne (Org.). Teaching English as a second or foreign language. 3. ed. Londres: Heinle & Heinle Thomson Learning, 2001. p. 13-28.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Entretextos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Entretextos adota a Licença Creative Commons Attribution 4.0 International, portanto, os direitos autorais relativos aos artigos publicados são do(s) autor (es).
Sob essa licença é possível: Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Adaptar - remixar, transformar, e criar a partir do material, atribuindo o devido crédito e prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.