Voz e gesto na actio retórica
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2020v15.e40787Palabras clave:
Retórica medieval, Actio/pronuntiatio retórica, Representação, Voz e gesto, Oralidade e performance.Resumen
Quando no teatro grego surgiu a figura do ator, e a actio/pronuntiatio (representação) foi separada da composição teatral, os retores verificaram que o seu domínio trazia grande valor à prolação dos discursos. Daí nasceu a ideia de teorizar acerca da actio e de aprender a modulação da voz e a adequação dos gestos com os atores. Isócrates, Aristóteles, a Rhetorica Ad Herennium de autor anónimo, Cícero e Quintiliano abordaram a representação nos seus tratados. Os autores medievais procedem com grande liberdade em relação à representação: uns omitem a importância da representação nos seus pequenos tratados; outros inspiram-se na Ad Herennium (o mais influente tratado na Idade Média) e nos ensinamentos dos Padres, como S.to Agostinho, S. Jerónimo e S. Gregório; outros, porém, abordam a teoria da voz, gestos e rosto com grande inovação, a qual completa e dá plenitude à teoria retórica antiga. Ora, foram estes autores que nós privilegiámos no nosso estudo.Descargas
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Citas
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Publicado
2020-06-05
Cómo citar
Ramos, M. F. (2020). Voz e gesto na actio retórica. Boitatá, 15(29), 172–186. https://doi.org/10.5433/boitata.2020v15.e40787
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Derechos de autor 2020 Manuel Francisco Ramos
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