Malandro folclórico: um produto singular ou uma mercadoria recuperada?
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2014v9.e31696Palavras-chave:
Malandro, Folclorização, Desterritorialização, CulturaResumo
Este artigo pretende investigar por que o governo ditatorial do presidente Vargas promoveu a folclorização do malandro folclórico, dando fomento para divulgação e circulação da sua produção musical na época do Estado Novo; e não deu importância à produção da literatura negra desenvolvida pelo escritor negro nesta mesma época, o mesmo acontecendo no regime de 1964. Este trabalho objetivou também questionar esses dois indivíduos quanto à postura política, cultural, social, racial e étnica dentro dos Estados totalitários (Estado Novo e ditadura militar) e comparar essas duas realidades, no que concerne à divulgação, circulação e recepção das suas obras. Tomou-se como aporte teórico para a investigação de ambos a cultura dentro das concepções desenvolvidas por Thompson, Clifford, Guattari e Culler. Conclui-se dessa investigação que a visibilidade do malandro folclórico foi maior, porque a cultura popular da qual ele era protagonista foi facilmente transformada em cultura de massa.
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Referências
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