Enunciação e subjetividade no documentário Bicicletas de Nhanderu: um olhar para a linguagem verbal e audiovisual nas narrativas tradicionais indígenas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2016v11.e31253

Palavras-chave:

Documentário, Formas enunciativas, Narrativa indígena contemporânea,

Resumo

O presente artigo trata das formas enunciativas no documentário Bicicletas de Nhanderu (2011), produção realizada pelo Coletivo Mbyá-Guarani de cinema. Inicialmente, buscamos situar as enunciações verbais no discurso mítico da comunidade, presentes nas narrativas de caráter tradicional, e a sua relação com protocolos audiovisuais desenvolvidos na instância imagética. O confronto entre essas duas dimensões elucida uma complexa relação entre as enunciações verbais, engendradas nos discursos narrativos, e a enunciação documental, decorrente das circunstâncias de apropriação dos recursos audiovisuais de produção pela comunidade indígena. Na última parte, atentamos para os desdobramentos e a problemática na representação dos sujeitos, operacionalizada pela linguagem tanto verbal quanto audiovisual das narrativas indígenas contemporânea.

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Biografia do Autor

José Carlos Felix, Universidade do Estado da Bahia

Docente Adjunto da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Campus IV), professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultura.

Francisco Gabriel Rego, Universidade do Estado da Bahia

Mestrando em Crítica Cultural - UNEB

Referências

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Bicicletas de Nhanderu (2011), realizado pelo Coletivo Mbyá-Guarani de Cinema.

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Publicado

2016-12-11

Como Citar

Felix, J. C., & Rego, F. G. (2016). Enunciação e subjetividade no documentário Bicicletas de Nhanderu: um olhar para a linguagem verbal e audiovisual nas narrativas tradicionais indígenas. Boitatá, 11(21), 54–67. https://doi.org/10.5433/boitata.2016v11.e31253

Edição

Seção

Dossiê

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