Vidas-Mortes-Vidas Severinas em Tempos de Pandemia

hibridismo de vozes aprisionadas de poetas-apologistas, cordelistas e repentistas em um grupo de WhatsApp.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2022v17.e46655

Resumen

Este trabajo delimita la producción poética de repentistas y poetas-apologistas del nordeste, entre 2020 y 2021, en el grupo de Whatsapp Clube do Repente, durante la pandemia de la Covid-19. Creado en agosto de 2015, en la ciudad de Campina Grande (PB), el Clube do Repente, en adelante CR, cuenta actualmente con 104 participantes distribuidos de la siguiente manera: 29 bailarines profesionales súbitos - 23 hombres y seis mujeres; seis cordelistas; un poeta-declamador; y 68 poetas apologistas. Los resultados analizados durante la producción poética en CR, a partir de las dos categorías analíticas que propongo -Prisión/Prisión Virtual y Superación/Resiliencia- apuntan a una producción poética marcada por una especie de ciclo poético que se inicia en la angustia, la desesperación y la aprensión de la muerte y se cierra con la promesa de vida en plenitud. Este aspecto nos puede llevar al sentido de la coherencia como fuerte característica de las culturas populares: a diferencia del ciclo de la vida -que culmina en la muerte- la producción poética de este período caminaba en sentido contrario, es decir, hacia la vida, hacia la esperanza. a la vacuna, a la creencia en la ciencia.

Palabras clave: Pandemia. Poesía. grupo de watsap. Prisión virtual. promesa de vida.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marcelo Vieira da Nobrega, Universidade Estadual da Paraiba

Professor efetivo do Departamento de Letras e Artes – Centro de Educação -  da Universidade Estadual da Paraíba, Campus I, onde ministra os componentes de Língua Portuguesa e Linguística

Citas

AYALA, M. I. N. No arranco do grito: aspectos da cantoria nordestina. São Paulo: Ática, 1988.

AYALA, M. I. N. Riqueza de pobre e o conto popular: um fazer dentro da vida. Maricá: Ponto da Cultura Editora, 2011.

BOSI, A. (org.). Cultura brasileira: temas e situações. 2. ed. São Paulo: Ática, 1992.

BOSI, A. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

BOSI, Alfredo. Cultura com tradição. In: BORNHEIM, G.; BOSI, A.; PESSANHA, J. A. M.; SCHWARZ, R.; SANTIAGO, S.; DUARTE, P. S. Cultura brasileira: tradição e contradição. Rio de Jorge Zahar Editor/Funarte, 1987. p. 31-58.

BOSI, E. O tempo vivo da memória: ensaios de psicologia social. São Paulo: Ateliê Editora, 2003.

CANDIDO, A. Literatura e sociedade. 9. ed. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2006.

CITALIARESTAURO. Quem eram as 9 musas?. Citaliarestauro.com, Lisboa, [2023]. Disponível em: https://citaliarestauro.com/quem-eram-as-9-musas/. Acesso em: 1 jan. 2022.

LE GOFF, J. História e memória. Campinas: Editora da Unicamp, 1996.

NÓBREGA, M. V. A cantoria de viola na contemporaneidade: seus poetas em performance e memórias; estratégias para formação poética de apologistas. 2020. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/18545. Acesso em: 12 jan. 2022.

REIS, Z. C. Ciência e paciência: o mestre Oswaldo Elias Xidieh. Estudos Avançados, São Paulo, v. 9, n. 23, p. 7-17, abr. 1995. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/8844. Acesso em: 12 jan. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40141995000100002

VIEIRA, A. S. J. Sermões. Erechim: Edelbra, 1998. v. 3.

ZUMTHOR, P. Escritura e nomadismo: entrevista e ensaios. Tradução de Jerusa Pires Ferreira e Sonia Queiroz. Cotia: Ateliê Editorial, 2005.

ZUMTHOR, P. Introdução à poesia oral. Tradução de Jerusa Pires Ferreira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.

Publicado

2022-08-02

Cómo citar

Nobrega, M. V. da. (2022). Vidas-Mortes-Vidas Severinas em Tempos de Pandemia: hibridismo de vozes aprisionadas de poetas-apologistas, cordelistas e repentistas em um grupo de WhatsApp. Boitatá, 17(34), e022015. https://doi.org/10.5433/boitata.2022v17.e46655