Representação da morte em minicontos da obra “amar é crime”, de Marcelino Freire
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2017v34p7Palabras clave:
Marcelino Freire, Miniconto, MorteResumen
Este artigo tem como objetivo proceder à análise de minicontos de Marcelino Freire, escritor brasileiro contemporâneo que tem se destacado nesta nova espécie de composição narrativa. Os textos selecionados integram a obra Amar é Crime, publicada em 2010, e o enfoque deste estudo é a representação da morte. Buscou-se relacionar as características presentes em cada miniconto, tais como a brevidade, a densidade, a ironia, a simbologia e a tensão da narrativa, estabelecidas por Freire ao tratar, em seus textos diminutos, a temática da morte de forma inusitada e original. Os autores revisitados na investigação do estado da arte sobre o miniconto são unânimes em apontar a concepção da brevidade conjugada à densidade como elementos sempre presentes neste gênero, que vem se consolidando no cenário literário brasileiro, sobretudo após a publicação da obra Os cem menores contos brasileiros do século (2004), por iniciativa de Marcelino Freire. A análise aqui realizada, em confronto com a teoria literária que a respalda, evidencia que no miniconto encontra-se a intencionalidade de provocar o leitor, por meio da busca por inferências que confirmam a força literária desta espécie narrativa.Descargas
Citas
CORTÁZAR, Julio. Valise de cronópio. Trad. João Alexandre Barbosa e Davi Arrigucci Jr. São Paulo: Perspectiva, 2006.
FERRAZ, Flávia Heloísa U. Testemunho e oralidade nos contos de Marcelino Freire: um olhar além da violência. Terra roxa e outras terras: Revista de Estudos Literários, Londrina, v. 15, p 28-35, jun. 2009. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/24906. Acesso em 20 jan 2017.
FREIRE, Marcelino. Amar é crime. São Paulo: Selo Edith, 2010.
FREIRE, Marcelino. (Org.) Os cem menores contos brasileiros do século. Cotia: Ateliê Editorial, 2004.
LAGMANOVICH, David. Microrrelato. Buenos Aires - Tucumán: Cuadernos de Norte y Sur, 2003.
MARQUES, Ivan. In: FREIRE, Marcelino. Amar é crime. São Paulo: Selo Edith, 2010.
NOGUEROL, Francisca Jimenéz. “Micro-relato y posmodernidad: textos nuevos para um final de milenic”. Revista Interamericana de Bibliografia, XLVI, 1-4, 1996, p.49-66. Disponível em: http://www.educoas.org/portal/bdigital/contenido/rib/rib_1996/articulo4/index.aspx?culture=es&navid=201%20. Acesso em 20 jan 2017.
OGLIARI, Ítalo. A poética do conto pós-moderno e a situação do gênero no Brasil. Tese (Doutorado em Letras) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.
PAULINO, Graça et al.. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001.
SANTIAGO, Silviano. Nas malhas da letra. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.
SPALDING, Marcelo. Os cem menores contos brasileiros do século e a reinvenção do miniconto na literatura brasileira contemporânea. Dissertação (Mestrado em Literaturas Brasileira, Portuguesa e Luso-africanas) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.
VIEIRA, Miguel Heitor Braga. Formas mínimas: minificção e literatura brasileira contemporânea. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2012.
ZAVALA, Lauro. Los estudios sobre minificción: Una teoría literaria en lengua española. El conto em red. Revista eletrónica de teoría de la ficcíon breve. Disponível em: http://cuentoenred.xoc.uam.mx Acesso em 20 jan 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
a) Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, siendo la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons Reconocimiento-No Comercial 4.0 Internacional, permitiendo la compartición de la obra con reconocimiento de la autoría de la obra y publicación inicial en este periódico académico.
b) Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. diario.
c) Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) después del proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (Ver Efecto del Acceso Abierto).
d) Los autores de los trabajos aprobados autorizan a la revista para que, luego de la publicación, transfiera su contenido para su reproducción en indexadores de contenido, bibliotecas virtuales y similares.
e) Los autores asumen que los textos sometidos a publicación son de su creación original, asumiendo total responsabilidad por su contenido en caso de objeción por parte de terceros.