Intermedialidade e teatro épico a partir de A Ópera dos Três Vinténs, de Brecht: teatro e cinema

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1678-2054.2013v25p18

Palavras-chave:

Bertolt Brecht, Teatro épico, Intermedialidade, Teatro e sociedade

Resumo

A peça A Ópera dos Três Vinténs, de Brecht e Weill, estreia com sucesso em 1928. Sua adaptação cinematográfica mantinha os autores na elaboração do roteiro, mas eles são afastados do processo ao atualizar questões críticas da peça, e o filme de Pabst estreia em 1931. Neste artigo, discutirei alguns aspectos do texto da peça e de sua adaptação para o cinema relativos ao tema da intermedialidade. Categorias como música, enredo e texto no teatro épico impõem a intermedialidade como pressuposto para seu funcionamento, no intuito de romper com a normatização das formas tradicionais para desenvolver uma crítica materialista da sociedade capitalista.

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Biografia do Autor

Alexandre Flory, Universidade Estadual de Maringá

Mestre e doutor pela Universidade de São Paulo. Professor da Universidade Estadual de Maringá.

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Publicado

30-11-2013

Como Citar

Flory, Alexandre. “Intermedialidade E Teatro épico a Partir De A Ópera Dos Três Vinténs, De Brecht: Teatro E Cinema”. Terra Roxa E Outras Terras: Revista De Estudos Literários, vol. 25, novembro de 2013, p. 18-28, doi:10.5433/1678-2054.2013v25p18.