Efeito da enxertia no controle do crestamento gomoso em meloeiro

Autores

  • Francielli Gasparotto Centro Universitário Cesumar
  • Ricardo Ribeiro de Oliveira Universidade Estadual de Maringá
  • Marcelo Paes Penharbel Universidade Estadual de Maringá
  • Dauri José Tessmann Universidade Estadual de Maringá
  • Jefferson Fernandes do Nascimento Universidade Estadual de Maringá
  • João Batista Vida Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5p2859

Palavras-chave:

Controle alternativo, Cucumis melo L, Didymella bryoniae, Manejo integrado, Sustentabilidade.

Resumo

O crestamento gomoso, causado por Didymella bryoniae constitui-se na doença fúngica mais importante para cultura de melão nobre em ambiente protegido no Brasil. Basicamente o controle desta doença é realizado com fungicidas e pouco se sabe sobre a eficiência de medidas alternativas no controle da mesma. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da enxertia no controle do crestamento gomoso em quatro híbridos de melão nobre. Os híbridos Bonus II, Sunrise, Louis e Prince hakusho foram enxertados no hibrido de abóbora Shelper, imune a D. bryoniae. Foram realizados dois experimentos, um em casa de vegetação com inoculação artificial do patógeno e outro em condições de ambiente protegido utilizando restos culturais e solo infectado com o patógeno. Em condições de casa de vegetação, utilizou-se um disco de micélio do patógeno para inocular as plantas no hipocótilo na região do enxerto e também plantas pé-franco de cada híbrido. Em casa-de-vegetação e na cultura de melão em ambiente protegido houve efeito significativo da enxertia na redução de crestamento gomoso nos quatro híbridos de melão. Para a inoculação no hipocótilo do enxerto em plantas enxertadas houve redução da severidade da doença em 34,1%, 33,8%, 51,1% e 48,0% para Sunrise, Bonus II, Louis e Prince hakusho, respectivamente, em relação às plantas pé-franco. Para inoculação na região da enxertia houve redução da severidade da doença em 54,3%, 57,3%, 54,1% e 44,6%, respectivamente. Na cultura de melão em ambiente protegido, o percentual de redução da severidade do crestamento gomoso proporcionado pela enxertia foi de 34,3%, 34,8%, 45,8% e 49,6%, respectivamente. Assim, a enxertia em porta-enxertos imunes reduziu significativamente a severidade de D. bryoniae nos quatro híbridos de meloeiro cultivados em casa de vegetação e em ambiente protegido.

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Biografia do Autor

Francielli Gasparotto, Centro Universitário Cesumar

Profª Titular, Centro Universitário Cesumar, Unicesumar, Maringá, PR, Brasil.

Ricardo Ribeiro de Oliveira, Universidade Estadual de Maringá

Pós-Doutorando em Agronomia, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Marcelo Paes Penharbel, Universidade Estadual de Maringá

Engº Agrº, Mestre em Proteção de Plantas, Marialva, PR, Brasil.

Dauri José Tessmann, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Associado, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Jefferson Fernandes do Nascimento, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Titular, Universidade Federal de Roraima, UFRR, Paricarana, RR, Brasil.

João Batista Vida, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Titular, UEM, Maringá, PR, Brasil.

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Publicado

2016-10-26

Como Citar

Gasparotto, F., Oliveira, R. R. de, Penharbel, M. P., Tessmann, D. J., Nascimento, J. F. do, & Vida, J. B. (2016). Efeito da enxertia no controle do crestamento gomoso em meloeiro. Semina: Ciências Agrárias, 37(5), 2859–2866. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5p2859

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