Divergência genética de cultivares de cana-de-açúcar quanto à resistência a Diatraea saccharalis
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl1p3367Palavras-chave:
Saccharum spp., Resistência de plantas a insetos, Broca-da-cana, Análise multivariada.Resumo
O objetivo do trabalho foi avaliar a divergência genética de cultivares de cana-de-açúcar quanto à resistência a D. saccharalis. O experimento foi conduzido em laboratório em delineamento inteiramente casualizado, com 11 tratamentos (uma testemunha e dez cultivares) em dez repetições. As repetições foram constituídas a partir de dietas artificiais (alimentação e realimentação) elaboradas com colmo seco triturado de cada cultivar de cana-de-açúcar, com exceção de uma delas considerada dieta padrão. As cultivares utilizadas foram: RB867515, RB855453, RB855536, CTC 15, CTC 9, SP80-1842, SP79-1011, SP89-1115, SP81-3250 e SP87-365. Na avaliação foram considerados os seguintes parâmetros biológicos do inseto: período larval (dias), viabilidade larval (%), período pupal (dias), peso de pupas (g), viabilidade pupal (%), período da eclosão da larva à emergência do adulto (dias), viabilidade total (%) e a longevidade dos adultos de D. saccharalis sem alimento (dias). Determinou-se a distância generalizada de Mahalanobis (D2) para a análise de agrupamento pelo método da ligação média entre grupo (UPGMA) e otimização de Tocher. Foram formados quatro e cinco grupos, respectivamente, pelo método da ligação média entre grupo (UPGMA) e otimização de Tocher. Conclui-se que a cultivar CTC 15 apresentou comportamento análogo à testemunha destacando-se como altamente suscetível a D. saccharalis, enquanto a cultivar SP87-365 comportou-se como moderadamente resistente do tipo antibiose a D. saccharalis.
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