Secagem em frutos de macaúba e sua inflûencia na qualidade do óleo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n5p3019Palavras-chave:
Acrocomia aculeata, Temperatura, Modelos matemáticos, Pós-colheita, Biodiesel.Resumo
Frutos de macaúba apresentam elevada deterioração quando não conservados adequadamente após a colheita. Uma possível causa é o elevado teor de água nos frutos, o que pode favorecer a degradação enzimática e microbiológica dos frutos. Diante do exposto, objetivou-se com esse estudo avaliar o efeito da secagem na manutenção da qualidade do óleo do mesocarpo durante o armazenamento e determinar a curva de secagem de frutos de macaúba. Para isso, realizou-se dois experimentos. No primeiro, determinou-se a curva de secagem dos frutos de macaúba na temperatura de 60 °C e definiu-se modelos matemáticos para o processo. A secagem foi realizada com frutos recém colhidos (S0) e frutos armazenados durante 20 dias após a colheita (S20). Após a colheita os frutos foram armazenados durante 20 dias, após esse período foi realizado o processo de secagem. Os frutos foram secos em um secador protótipo a temperatura de 60°C. Após a secagem, os frutos foram armazenados por diferentes períodos (0, 15, 30, 45, 60 e 90 dias) e avaliados quanto aos parâmetros físico-químicos do óleo. A secagem dos frutos de macaúba no tratamento S20, apresentou menor tempo de secagem até atingir umidade de equilíbrio comparado a S0. Em geral, todos os modelos matemáticos testados foram adequados para descrever o processo de secagem. Frutos secos a 60°C promoveu controle da acidificação do óleo do mesocarpo por até 90 dias em armazenamento. Por outro lado, a secagem prejudicou a estabilidade oxidativa do óleo do mesocarpo. Conclui-se que o processo de secagem é eficiente para viabilizar o armazenamento do fruto de macaúba sem o aumento da acidez.Métricas
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