Desempenho e metabolismo ruminal em bovinos de corte em sistema de pastejo no periodo seco do ano recebendo virginiamicina na dieta
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p2067Palavras-chave:
Aditivos zootécnicos, Degradação da fibra, Suplementação proteico-energética.Resumo
Objetivou-se avaliar os efeitos da inclusão de virginiamicina (VM) em dois níveis, ao suplemento proteico-energético para bovinos de corte em crescimento com dieta a base de gramínea tropical no período seco do ano. Foram constituídos três tratamentos: tratamento controle, apenas Suplemento Mineral COMIGO - Produção - F.10 proteico-energético (SPE); tratamento virginiamicina 100 (VM 100), SPE + 108 mg de (Phigrow®) VM/animal/dia e tratamento virginiamicina 200 (VM 200), SPE + 216 mg de (Phigrow®) VM/animal/dia. As variáveis analisadas foram o consumo de suplemento (CSPE), ganho médio diário (GMD), medidas biométricas e escore de condição corporal (ECC) no experimento 1 e o consumo médio diário de suplemento (CSM), pH ruminal, nitrogênio amoniacal, degradabilidade ruminal in situ da matéria seca (MS), da fibra em detergente acido (FDN) e da fibra em detergente neutro (FDA) no experimento 2. Não houve diferença estatística para GMD, CSPE e para medidas biométricas (P>0,05), GMD para VM 200 de 0,431; VM 100 de 0,391 e controle de 0,398 kg/animal/dia. Não houve diferença significativa (P>0,05) do pH ruminal, da concentração de nitrogênio amoniacal e das variáveis analisadas na degradabilidade ruminal in situ da MS, da FDN e da FDA. A virginiamicina veiculada no SPE para bovinos de corte sob pastejo pode promover a variação de consumo, não promoveu efeitos significativos nos valores do pH ruminal e do nitrogênio amoniacal e não demonstram efeitos significativos sobre a degradabilidade da MS, FDN e FDA.
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