Balanço de nitrogênio e avaliação ruminal em ovinos machos e fêmeas alimentados com rações contendo torta de mamona sob diferentes tratamentos

Autores

  • Rafael Nogueira Furtado Universidade Federal do Ceará
  • Maria Socorro de Souza Carneiro Universidade Federal do Ceará
  • Magno José Duarte Cândido Universidade Federal do Ceará
  • Fernando Henrique Teixeira Gomes Universidade Federal do Ceará
  • Marcos Cláudio Pinheiro Rogério Embrapa Caprinos e Ovinos
  • Divan Soares da Silva Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n6p3237

Palavras-chave:

Subproduto, Nitrogênio amoniacal, Ricinus communis, Uréia plasmática.

Resumo

Avaliou-se a influência de métodos alternativos de destoxificação da torta de mamona sobre o balanço de nitrogênio e avaliação ruminal em ovinos, alimentados com rações experimentais isoenergéticas e isoprotéicas. Foram utilizados vinte ovinos (dez machos inteiros e dez fêmeas) em cinco tratamentos (torta de mamona não tratada, tratada com calcário calcítico, ureia, fosfato monobicálcico e autoclavada) e quatro repetições. Para o balanço de nitrogênio utilizou-se delineamento em blocos ao acaso, sendo os blocos de acordo com o sexo do animal e para as variáveis pH e nitrogênio amoniacal (N-NH3) o delineamento utilizado foi em parcelas subdivididas, tendo nas parcelas as rações e nas subparcelas os tempos de coleta (0, 2, 5 e 8 horas pós-prandial). Os tratamentos não influenciaram o N consumido, urinário, ureia plasmática e N uréico no plasma (NUP). O N urinário foi superior na dieta contendo torta de mamona tratada com fosfato monobicálcico (FOS) quando comparada com aquela contendo torta de mamona tratada por autoclave (ACL). Já o balanço de nitrogênio (BN) foi maior na dieta ACL quando comparada à dieta FOS. Os valores de pH e N-NH3 mantiveram-se dentro da variação normal da espécie ovina, sendo pouco influenciados pelas rações. As rações com métodos de destoxificação da torta de mamona promoveram moderadas alterações no balanço de nitrogênio com destaque para a torta de mamona autoclavada e torta de mamona tratada com calcário calcítico. Os ovinos machos apresentaram balanço de nitrogênio superior às fêmeas.

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Biografia do Autor

Rafael Nogueira Furtado, Universidade Federal do Ceará

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Doutorado Integrado em Zootecnia, Universidade Federal do Ceará, UFC, Fortaleza, CE.

Maria Socorro de Souza Carneiro, Universidade Federal do Ceará

Prof. Dr., Deptº de Zootecnia, UFC, Fortaleza, CE.

Magno José Duarte Cândido, Universidade Federal do Ceará

Prof. Dr., Deptº de Zootecnia, UFC, Fortaleza, CE.

Fernando Henrique Teixeira Gomes, Universidade Federal do Ceará

Prof. Dr., Deptº de Zootecnia, UFC, Fortaleza, CE.

Marcos Cláudio Pinheiro Rogério, Embrapa Caprinos e Ovinos

Pesquisador Dr., Embrapa Caprinos e Ovinos, Sobral, CE.

Divan Soares da Silva, Universidade Federal do Ceará

Prof. Dr., Deptº de Zootecnia, Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB.

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Publicado

2014-12-09

Como Citar

Furtado, R. N., Carneiro, M. S. de S., Cândido, M. J. D., Gomes, F. H. T., Rogério, M. C. P., & Silva, D. S. da. (2014). Balanço de nitrogênio e avaliação ruminal em ovinos machos e fêmeas alimentados com rações contendo torta de mamona sob diferentes tratamentos. Semina: Ciências Agrárias, 35(6), 3237–3248. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n6p3237

Edição

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