Exigência térmica e fenologia de diferentes cultivares de Vitis labrusca sobre diferentes porta-enxertos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n4p2433Keywords:
Vitis labrusca, Graus-dia, Uvas americanas, Comportamento fenológico.Abstract
O conhecimento de estágios fenológicos e exigência térmica são importantes em gerenciamento de vinhedo porque providenciam informações para a produção e qualidade das uvas. Este trabalho objetivou avaliar a fenologia e exigência térmica das cultivares Bordô, Concord e BRS-Carmen sobre os porta-enxertos Paulsen-1103, IAC 766 ‘Campinas’ e VR 043-43. O experimento foi conduzido na Região Metropolitana de Curitiba, num parreiral em propriedade de agricultura familiar, no município de Campo Largo, PR. O parreiral foi instalado em camalhões com sistema de condução em semi-latada em ‘T’. As avaliações foram realizadas nos ciclos de produção 2011/2012 e 2012/2013. A fenologia foi avaliada por uma escala fenológica com 13 estádios. A exigência térmica foi definida pelo cálculo do acúmulo de graus-dia (GD) desde o estádio de gema inchada até a colheita. A cultivar BRS Carmen apresentou o ciclo mais longo, sendo influenciada pelo porta-enxerto, IAC 766 e Paulsen 1103 apresentaram resultados opostos para duração do ciclo. A cultivar Concord foi mais estável, não sofrendo influência do porta-enxerto sobre o ciclo e sobre a demanda térmica nas duas safras avaliadas. A duração do ciclo fenológico na safra 2012/2013 foi menor se comparada à primeira safra. A exigência térmica de BRS Carmem foi influenciada pelos diferentes porta-enxertos, Concord não apresentou esta influencia, e os resultados para cultivar Bordô não foram consistentes.
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