Concentrações e formas de aplicação do ácido indolbutírico na propagação por estaquia dos mirtileiros cvs. Flórida e Clímax

Autores

  • Martha Lucía Peña Peña Universidade Federal do Paraná
  • Cesar Gubert Universidade Federal do Paraná
  • Mateus Cassol Tagliani Universidade Federal do Paraná
  • Paulo Maurício Centenaro Bueno Universidade Federal do Paraná
  • Luiz Antonio Biasi Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n1p57

Palavras-chave:

Vaccinium sp., Propagação vegetativa, Estacas semilenhosas, Regulador vegetal, Pequenas frutas, Enraizamento.

Resumo

O mirtileiro é uma frutífera de clima temperado, com grande potencial de aumento de cultivo para ser desenvolvido no Brasil. Dentre os entraves à expansão da cultura no país está a dificuldade de propagação vegetativa da espécie. Visando proporcionar maior qualidade e rapidez na produção de mudas, objetivou-se, testar diferentes concentrações e formas de aplicação de ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas semilenhosas de duas cultivares de mirtileiro, coletadas em março de 2009. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação com estacas de 10 a 12 cm de comprimento e um par de folhas com área reduzida pela metade. As estacas foram tratadas com diferentes concentrações de AIB (0, 1.000, 2.000, 4.000 e 8.000 mg L-1) em solução alcoólica de duas formas (líquido e talco), plantadas em tubetes de 53cm3 contendo o substrato comercial Plantmax HT®. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e doze estacas por parcela. Após 150 dias foi avaliada a porcentagem de estacas enraizadas e, brotadas, o comprimento médio de raízes, e a massa seca de raízes por estaca. A cultivar Clímax enraizou e brotou mais do que a Flórida, sendo que, em ambas as cultivares quanto maior a concentração de AIB, mais elevada foi a porcentagem de estacas enraizadas. Para a cultivar Clímax houve aumento da massa seca de raízes por estaca com a elevação da concentração de AIB. A porcentagem de enraizamento das estacas das cultivares Clímax e Flórida submetidas ao tratamento com concentrações de AIB via líquida foi superior a talco.

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Biografia do Autor

Martha Lucía Peña Peña, Universidade Federal do Paraná

Bióloga, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, área de concentração em Produção Vegetal, Deptº de Fitotecnia e Fitossanitarismo. Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, UFPR.

Cesar Gubert, Universidade Federal do Paraná

Eng° Agr°, M.Sc. em Agronomia.

Mateus Cassol Tagliani, Universidade Federal do Paraná

Engenheiro Agrônomo, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, área de concentração em Produção Vegetal, Deptº de Fitotecnia e Fitossanitarismo. Setor de Ciências Agrárias, UFPR.

Paulo Maurício Centenaro Bueno, Universidade Federal do Paraná

Engenheiro Agrônomo, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, área de concentração em Produção Vegetal, Deptº de Fitotecnia e Fitossanitarismo. Setor de Ciências Agrárias, UFPR.

Luiz Antonio Biasi, Universidade Federal do Paraná

Prof. Dr. Associado do Deptº de Fitotecnia e Fitossanitarismo. Setor de Ciências Agrárias, UFPR. Curitiba, PR. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

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Publicado

2012-04-05

Como Citar

Peña Peña, M. L., Gubert, C., Tagliani, M. C., Bueno, P. M. C., & Biasi, L. A. (2012). Concentrações e formas de aplicação do ácido indolbutírico na propagação por estaquia dos mirtileiros cvs. Flórida e Clímax. Semina: Ciências Agrárias, 33(1), 57–64. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n1p57

Edição

Seção

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