Concentrações e formas de aplicação do ácido indolbutírico na propagação por estaquia dos mirtileiros cvs. Flórida e Clímax
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n1p57Palavras-chave:
Vaccinium sp., Propagação vegetativa, Estacas semilenhosas, Regulador vegetal, Pequenas frutas, Enraizamento.Resumo
O mirtileiro é uma frutífera de clima temperado, com grande potencial de aumento de cultivo para ser desenvolvido no Brasil. Dentre os entraves à expansão da cultura no país está a dificuldade de propagação vegetativa da espécie. Visando proporcionar maior qualidade e rapidez na produção de mudas, objetivou-se, testar diferentes concentrações e formas de aplicação de ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas semilenhosas de duas cultivares de mirtileiro, coletadas em março de 2009. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação com estacas de 10 a 12 cm de comprimento e um par de folhas com área reduzida pela metade. As estacas foram tratadas com diferentes concentrações de AIB (0, 1.000, 2.000, 4.000 e 8.000 mg L-1) em solução alcoólica de duas formas (líquido e talco), plantadas em tubetes de 53cm3 contendo o substrato comercial Plantmax HT®. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e doze estacas por parcela. Após 150 dias foi avaliada a porcentagem de estacas enraizadas e, brotadas, o comprimento médio de raízes, e a massa seca de raízes por estaca. A cultivar Clímax enraizou e brotou mais do que a Flórida, sendo que, em ambas as cultivares quanto maior a concentração de AIB, mais elevada foi a porcentagem de estacas enraizadas. Para a cultivar Clímax houve aumento da massa seca de raízes por estaca com a elevação da concentração de AIB. A porcentagem de enraizamento das estacas das cultivares Clímax e Flórida submetidas ao tratamento com concentrações de AIB via líquida foi superior a talco.
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