Resistência antimicrobiana nos animais e no ser humano. Há motivo para preocupação?
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n2p775Palavras-chave:
Antimicrobianos, Bactérias, Resistência às drogas, Animais, Medicina humana.Resumo
A resistência aos agentes antimicrobianos tornou-se uma das principais preocupações para a saúde humana, mas também está se tornando problema em medicina veterinária. Os antimicrobianos são usados mundialmente para tratamento e profilaxia de doenças infecciosas em animais de produção, equinos e animais de companhia e como promotores de crescimento. Em muitos estudos observou-se que o uso de antimicrobianos em animais contribuiu para o desenvolvimento de resistência antimicrobiana em humanos, pois muitas classes de antimicrobianos usadas em animais também são empregadas em seres humanos para tratar doenças graves, ocorrendo falha terapêutica, devido à transferência de bactérias resistentes pela cadeia alimentar. Alguns autores questionam se este risco para a saúde pública originou-se somente do uso de antimicrobianos em animais, visto que estas substâncias são usadas na agricultura e também são encontradas naturalmente no meio ambiente. Assim a resistência bacteriana pode se desenvolver mesmo sem o uso de antimicrobianos. Logo, neste artigo, busca-se revisar o papel dos animais na transmissão de bactérias resistentes aos seres humanos e vice-versa questionando ainda a existência de outras fontes de resistência.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Semina: Ciências Agrárias adota para suas publicações a licença CC-BY-NC, sendo os direitos autorais do autor, em casos de republicação recomendamos aos autores a indicação de primeira publicação nesta revista.
Esta licença permite copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato, remixar, transformar e desenvolver o material, desde que não seja para fins comerciais. E deve-se atribuir o devido crédito ao criador.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.